Chegada no Hotel

[Ainda no ônibus]
Haniel ouviu Vittorio e deu um sorriso meio sem jeito, meneando a cabeça um pouco.
- Se alguém tem direito de ser ranzinza essa alguém é idoso.. . Pelo menos é assim que eu penso, - argumentou em sua forma calma de falar, - E eles têm muito a nos ensinar com essas histórias que adoram contar.
Ela pendeu a cabeça levemente para o lado.
- Pensa em fazer cirurgia de um modo ou de outro, é isso? – perguntou, piscando uma vez, - Somos opostos então. Minha última opção seria cirurgia... Apesar de dizerem que eu levo jeito para a coisa...
A última frase foi murmurada quase a ponto de ser impossível escutar.

Quando foi a vez de Amelíe falar, Haniel assentiu para sinalizar que agora tinha entendido o que ela queria dizer.
Ela ouviu a morena filosofar em silêncio, seu queixo caindo a medida que ela ia falando.
- N-nossa... – suspirou, por fim, - Do jeito que você fala, Medicina também parece muito romântica também.

A brasileira provavelmente ainda ficaria olhando para Amelíe enquanto saboreava (e novamente viajava no seu mundinho) essa visão tão incrível sobre a medicina, mas fora puxada de volta a realidade a ser subitamente apresentada a Tyler, o salvador do Brownie.
- A-ah... Muito prazer, Haniel Alencar! – o cumprimentou, dizendo o seu nome todo agora, corando um pouco.
Para ela, as vestimentas ou o jeito do rapaz não importavam tanto, depois de ajudar Bronwen ele fora classificado como “bom rapaz” pelo momento.
De repente, o micro-ônibus parou. A garota olhou janela a fora e arregalou os olhos.
- É... É aí que vamos ficar? – perguntou para si mesma.
Meio intimidada, ela esperou todos os integrantes do seu grupo irem a frente antes de segui-los, meio cabisbaixa.

[Hotel]
Naquele ambiente luxuoso e confortável, Haniel sentia-se meio deslocada e ainda intimidada. Não haviam mais olhares hostis, mas o ambiente ainda não era nenhum pouco familiar a aquela garota de classe média brasileira.
- N-nossa... – mumurou, gaguejando um pouco.
Estava realmente impressionada, não era só por fora que o hotel era imponente. Por dentro parecia ainda mais luxuoso.

Afinal, depois de girar 360 graus em torno do próprio eixo, olhando para todas as direções com a boca levemente entreaberta, Haniel tomou coragem para ir até a recepção se informar com um dos atendentes sobre as instalações dos bolsistas.
- É até 3 pessoas por quarto e não pode mistos... – informou aos colegas com quem falara anteriormente, - Podemos escolher.
E olhou para Amelíe com olhos esperançosos, como quem perguntasse silenciosamente.

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Falando com: Amelíe, Tyler, Vittorio, Browen e Twyne.
Mencionados: “
Nota: Qualquer erro, avise Jun!
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Adam estava decepcionado. Durante o resto da viagem o seu alvo não mordera a isca e não havia ocorrido nenhum incidente.
Chegara ao hotel meio mal-humorado, mas foi algo passageiro.
Todo aquele luxo e variedade que o hotel esbanjava o animou novamente rapidinho. Adam simplesmente adorava o luxo e o dinheiro.

Olhando em volta, o moreno colocou as mãos nos bolsos com um sorriso satisfeito no rosto. Era aquilo que Adam Collier merecia e nada menos.
Ao contrário de Haniel, ele sentiu que ali era o lugar dele. Finalmente se achara.

Estava quase cantarolando consigo tamanha a sua felicidade quando entreouviu Haniel falando sobre como seria a distribuição de quartos.
- Sem quartos mistos? – Adam fez uma careta, - O que eles estão fingindo que impedem? Eles estão incentivando o homossexualismo, isso sim. Como ficam os heteros nisso?
Suspirou pesadamente, se virando para o irmão Joshua.
- Desse jeito vai ser eu e você mesmo. –deu de ombros.

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Falando com: Joshua Collier.
Mencionados: Nenhum.

Twyne esta correndo para ir pegar a água quando alguém avisou que tinha, quando ela olhou para trás, viu Browen bebendo a água e ficou muito aliviada. Ela não conseguiu ver bem quem era, pois quando pensou em água... de repente deu vontade de ir no banheiro. Ela ainda não havia ido dês do avião.

Quando saiu do banheiro do ônibus viu todos saindo, e foi apressada se aproximar do pessoal.

O lugar era fantástico, não seria nada difícil morar ali um ano. Quando lhe foi explicado como funcionava o lugar, sobre quantas pessoas deveriam ficar em cada quarto e onde ficava cada coisa Twyne nem pensou duas vezes:

Simples... Eu, Amelíe e Haniel ficamos em um quarto. Vittorio, Browen ficam no outro...

E para comemorar, convido formalmente a todos aqui presente *apontando para seus amigos* Vamos até o bar beber alguma coisa, sem que seja uma cerveja sem alcool *fazendo uma cara de bleh* Vamos?

Vai ser um máximo ver esse pessoal bebendo, espero que ninguém dance em cima da mesa haha*pensa enquanto ri baixinho*

*quando de repente percebe a presença de outro rapáz... Eh... acho que ainda não fomos apresentados?

Para Twyne, beber era um ato sagrado, bebidas alcoólicas deveriam ser apreciadas, apenas em casos extremos e de comemorações calorosas mereciam um porre, era contra o ato de "beber para ficar bêbado", ela acredita que beber é como uma expressão de liberdade, e por isso as pessoas se soltavam tanto depois de beber.

Vittorio seguiu os colegas para fora do hotel, ficando cada vez mais de queixo caído com a elegância e luxuosidade do local conforme iam se aproximando e finalmente adentrando no mesmo. Mesmo que não houvessem mais os olhares hostis dos outros alunos da instituição e aquele lugar parecesse um tanto quanto aconchegante, ainda assim, ele sentia-se um peixe fora d'água e perguntava-se, em dúvida, se algum dia conseguiria sentir-se a vontade o suficiente para chamar aquilo de "mia casa", mesmo sabendo que ainda passaria alguns anos morando alí.

- Os alunos regulares tem realmente motivos pra nos odiar, não quero nem imaginar quanto é a diária... - ele murmurou, ainda boquiaberto, mais para eles mesmo do que para os outros.

O rapaz pareceu sair parcialmente de seus pensamentos apenas quando Twyne mencionou sobre ele e Bronwen dividirem um quarto.

- Va bene. - ele disse ainda distraído, voltando realmente ao mundo real depois disso. - Tudo bem, eu quis dizer. - ele corrigiu-se, sorrindo. - Eu estou acostumado a dividir um quarto, não vai se problema nenhum. - ele deu de ombros olhando brevemente para Bronwen.

Apesar de ter implicado com o rapaz, Vittorio não tinha nenhum problema realmente pessoal com ele - era implicância realmente e só. Ele tinha consciência disso e principalmente tinha consciência de que o problema na verdade era com ele, pois Bronwen no final não havia feito nada diretamente hostil a si. Um tanto de culpa transpareceu rapidamente em seu olhar, antes do rapaz virar-se para Tyler com um sorriso simpático no rosto.

- A propósito, pessoa-sem-nome, se estiver sem colega de quarto tem mais uma vaga no nosso. - disse para Tyler.

Quando Twyne falou sobre irem bebem, os olhos de Vittorio brilharam.

- É claro! - ele disse com um largo sorriso. - Depois que resolvemos essa divisão de quartos vamos lá.


Amélie observava o hotel como se ele fosse uma grande obra de arte, segurando-se para não sacar sua câmera e sair tirando fotos de tudo. Ela estava impressionada não pela elegância do lugar, mas sim pela sua beleza. Todos aqueles móveis ricamente adornados, e aqueles lustres, e o papel de parede... até mesmo o piso do lugar formava um padrão extremamente interessante! Se ela pudesse engolir o local com os olhos ela engoliria pois ela não conseguia nem imaginar absorver o local como um todo de tão entretida que estava em observar todos os seus pequenos os detalhes.

Ela estava, literalmente, boquiaberta quando Haniel voltou e explicou a eles o funcionamento da divisão de quartos. Desviou finalmente seu olhar do lugar para a garota, e achou graça na pergunta implícita quando disse que eles podiam escolher seus colegas, mas antes mesmo que ela pudesse responder que claro, dividiria um quarto com Haniel, Twyne sugeriu que as três dividissem um quarto triplo.

- Okay. - ela disse simplesmente, imaginando como seria essa experiência. Ela era filha única, não estava acostumada a dividir um quarto e esperava que a três não tivessem problemas de convivência entre si.

Quando Twyne os convidou para beber, Amélie concordou mais uma vez.

- Primeiro eu vou reservar nosso quarto, um minuto. - dizendo isso saiu em direção ao balcão, não conseguindo deixar de se distrair mais uma vez com a arquitetura e decoração do hotel. Era tão, tão bonito!

Amélie andava com um olhar contemplativo, completamente absorta, tão absorta que acabou esbarrando em alguém.

A garota soltou uma exclamação de surpresa e antes mesmo de ver em quem tinha disse:
- Me desculpe!

(OFF: Postei correndo na facul e acabei comendo o final do post, por isso to editando. Bem, to deixando um gancho pra quem quiser ser esbarrado XD Pode ser qualquer um que esteja no caminho, e não encostado no balcão, porque bem, é pra lá que ela está indo)

Amélie quis se bater por ter esbarrado em alguém, ela costumava a se distrair sim quando observava algo, mas ela normalmente fazia isso parada ou sentada, justamente para evitar esse tipo de acidente. Depois de pedir desculpas, ela se impressionou com a altura da garota a sua frente, que conseguia ficar ainda alguns centímetros acima da sua, apesar de Amélie estar acima da média das mulheres irlandesas. Ela tinha 1,73 e com o salto que usava estava praticamente da altura de Vittorio, que tinha 1,80.

Por alguns segundos Amélie achou que Amber fosse uma pessoa realmente gentil, afinal sua cara de preocupação era realmente muito convincente. Mas a loira havia saído praticamente correndo de perto de si, nem mesmo esperando ela responder "sim, estou bem" o que fez Amélie achar que, afinal, Amber havia agido daquele jeito apenas por educação.

Amélie teria apenas dado de ombros e saído andando, se Chaim não houvesse falado com ela. Não havia notado o rapaz alí antes e o reconheceu como aquele que havia sentado ao seu lado no microônibus, enquanto estavam a caminho do auditório. Na ocasião a garota havia disfarçadamente lançado vários olhares de esguelha para o rapaz, o achando terrivelmente interessante. Chaim era do tipo bad boy que Amélie admirava a distância, simplesmente porque adorava todo aquele ar de mistério. "E céus, ele tem o que, 1,90?" ela pensou, o olhando admirada. Percebendo enfim que provavelmente o estava olhando com cara de peixe, Amélie mordeu o lábio inferior nervosamente e desviou o olhar apenas para ver Amber jogar o casaco dentro do lixo. "Eu estou com uma placa de radiação piscando em cima da cabeça e não estou sabendo?" Amélie pensou desgostosa, imaginando se a loira havia saído correndo de perto dela simplesmente porque estava com nojo.

Sem conseguir descobrir porque diabos Amber estaria com nojo de si, Amélie voltou sua atenção para Chaim, o vendo finalmente sem os óculos escuros e sentindo um choque de revelação atingir sua mente. Ela tinha certeza que já o tinha visto anteriormente, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, o rapaz já havia ido. Ela nem se incomodou de soltar um muxoxo de desapontamento, pois sua memória estava fervilhando. Sim ela já havia o visto, mas onde? E ela ainda tinha certeza que havia sido recentemente... Amélie repassou mentalmente todos os rostos que havia visto nas últimas horas, enquanto caminhava apressada na mesma direção que Amber e Chaim haviam ido. Sua cabeça trabalhava rapidamente e para ela não era nenhum esforço se lembrar de tanta gente. Ela decorava rostos facilmente, primeiro pela sua memória praticamente fotográfica, segundo pelo seu olhar observador de desenhista.

De repente a garota estancou no lugar, olhando para trás, perscrutando o rosto de cada um dos bolsistas. Seu olhar inquisidor finalmente caiu em Adam e Amélie deu um sorriso miúdo, mas satisfeito. Era ele! E obviamente, só podiam ser gêmeos, a não ser que a ciência tenha aperfeiçoado, em muito, os métodos de clonagem. A garota então percebeu que o rapaz não estava sozinho e fitou Joshua, que, se não fosse irmão dos dois, só podia ser da mesma família. "De um modo clássico ele é mais bonito que os gêmeos..." Amélie ponderou em pensamento e finalmente virou-se, cobrindo a distância entre ela, Amber, Chaim e as recepcionistas em poucos passos.

Seus pensamentos sobre como 3 pessoas da mesma família haviam conseguido a mesma bolsa foram interrompidos quando ela pegou parte da conversa entre Chaim e Amber. Amélie levantou uma sobrancelha, fitando Amber. Então na verdade a loira não era muito melhor que qualquer um dos alunos regulares. Uma idéia lhe passou pela cabeça e ela marchou até a lixeira onde Amber havia jogado o casaco, o pegando pelos ombros se aproximando da loira pelas costas.

- Querida, vi que você derrubou isso acidentalmente e resolvi te devolver, afinal, deve ter custado uma fortuna e seria um desperdício perdê-lo, não é? – Amélie, inexpressiva por natureza, disse sem uma nota de ironia, enquanto depositava o casaco nos ombros de Amber. - Pense em quantas pessoas passam fome pelo mundo. - ela completou, dando o seu melhor sorriso inocente, e virou-se, caminhando até uma das recepcionistas ao lado de Chaim. - Quer apostar quanto que agora ela se joga numa banheira de água sanitária? - ela sussurrou para o rapaz com os olhos brilhando de divertimento.

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Falando com: Amber e Chaim.
Mencionados: Todos, mas em especial, Adam e Joshua.
Notas: Informação das alturas dos personagens são dos respectivos players. XP
Editado porque errei o nome de um dos personagens. XD

Havia ficado tão relaxado no ônibus, que lhe batera um enorme desanimo em levantar-se quando chegaram ao hotel. Espreguiçou-se, olhando pela janela o belíssimo local.

" É, dá pro gasto. Este hotel já vale a pena o esforço."

Falou mentalmente consigo mesmo, convencendo-se de levantar, fazendo-o um pouco depois, indo em direção ao hotel logo depois de descer do ônibus.

Chegando na recepção, pudera ouvir uma loira a discutir(Amber), querendo todo o ultimo andar para ela. Piscou algumas vezes, ouvindo o garoto que falara com ela. Ergueu de leve uma sobrancelha.

" Muito melhor conquistar algo com esforço próprio do que fazer os pais pagarem. "

Respondeu pra si mesmo, dando um leve sorriso de lado enquanto apoiava-se para frente no balcão.

- Undskyld mig*... - Chamou a recepcionista, balançando a cabeça negativamente algumas vezes. - Perdão, quis dizer, com licença. Por acaso tem alguma lista com os números dos quartos ainda vagos? - Pediu com calma, sem modificar sua expressão extremamente exibicionista, com um sorriso tranquilo.


Havia sido um dos últimos a se retirar do auditório, e o mesmo para entrar no ônibus, parecendo apenas mais irritado com o tempo. Havia ficado ali dentro do ônibus até a grande movimentação sair, parecendo completamente indiferente quanto ao tamanho do hotel, ou a beleza do mesmo.

Não se importou em pensar em mais nada, apenas direcionando-se ao balcão e pedindo um quarto apenas para ele, sem importar-se em ser educado ou algo assim.

Joshua, aliviado por não ter que assistir à mais uma briga do irmão, estava com um humor melhor ao descer do ônibus.

Humor este que melhorou ainda mais ao ver suas instalações naquele país. Conforto e luxo para todos os lados, além de regalias que ele nem sonhava em ter.

"Pensei que iríamos virar nerds sedentários, mas parece que me enganei.", comentou, para ninguém em especial, lendo as placas do hotel.

Continuou lendo as placas e analisando o local até ser interrompido pelo irmão.
"Uh, você tinha mesmo esperanças, ínfimas que fossem, de que eles permitiriam mistos? Acorda, Dam", disse, erguendo ambas as sobrancelhas. "Uma instituição rica e tradicional que não fosse ser hipócrita? É como acreditar em Papai Noel."

Ouvindo o último comentário de Adam, Joshua suspirou pesadamente, mas assentiu.
"Pensei que ia me livrar de você, finalmente. Mas parece que vou ter que te aturar por mais alguns anos.", ele mostrou uma expressão exageradamente pesarosa, "É inevitável, no entanto. Quem mais, nesse mundo, iria agüentar conviver com você?"

Ele olhou em volta, como para reforçar seu argumento, mas reparou num grupo recém-formado.

"Quem sabe você ache alguém, mas só pode descobrir se tentar se entrosar.", falou, apontando para o grupo formado por Elijah, Catherine e Orpheu.



[Micro-Ônibus]

Ao escutar Vittorio, Tyler sorriu, maroto, dando de ombros.

“Orelhas cretinas. Não param com essa mania de captar os sons à minha volta.”, brincou, irônico, mas sem hostilidade no tom de voz ou gestos. Ao ser apresentado ao resto do grupo, levantou uma das mãos, acenando.

“Prazer.”, disse, de modo simples. Abriu a boca para dizer o próprio nome, mas fora interrompido pela pergunta de Amélie.

O rapaz apoiou o queixo na palma de uma das mãos, encarando-a por alguns segundos antes de fazer uma careta.
“O que me denunciou? O cheiro de cheeseburger ou meu olhar de capitalista safado?”

Foi então que Bronwen, finalmente parecendo bem, agradeceu-lhe e se apresentou. Aproveitando a última pergunta deste para se apresentar, o rapaz de desgrenhados cabelos loiros olhou a todos.

“Tyler Halpert, galera.”
Saiu olhando de rosto em rosto: - Vittorio, Haniel, Amélie, Twyne e Bronwen “Brownie” Chase, certo? Vou lembrar. – terminou, fazendo uso da tal “piada interna” do grupo. Já que Chase não parecia se ofender, entrou no clima sem hesitar. Era a forma mais rápida de se enturmar, afinal.


[Já no Hotel]

Tyler olha o hotel onde passaria a viver dali em diante.

Mais um momento poético de nosso herói, em seus elaborados pensamentos:
[CACETE, MERMÃO.]

Olhava em volta, piscando, ainda sem acreditar.

[...nah. Tá brincando. Não faz sentido.], e foi progressivamente ficando mais calmo, seus pensamentos tomando uma direção mais desconfiada. [...tem treta nisso.]

Mas, por enquanto, não havia nada que pudesse fazer. No atual momento, só lhe cabia aproveitar a mordomia(algo que ele não dispensaria, aliás).

Quando a jovem de cabelos azulados, Twyne, falou com ele, o americano rapidamente armazenou os pensamentos no fundo da cabeça, resolvendo focar-se em conhecer melhor o pequeno grupo que acabara conhecendo no ônibus.

“Tyler.”, disse, colocando as mãos nos bolsos. “Você é a Twyne, né? O italiano me falou.”, apontou Vittorio com a cabeça.

Falando neste, o rapaz não tardou em convidar Tyler para ficar com ele e Bronwen, convite que o americano prontamente aceitou. Um problema a menos, afinal.

Haniel deu um pequeno sorriso quando Twyne sugeriu um quarto para as três. A realidade saiu melhor do que ela esperava, quanto mais gente, mais divertido, não era?
Estava acostumada a andar em trio no Brasil e na sua opinião, era o número perfeito.
- Boa idéia... Quartos triplos são mais divertidos, não? - verbalizou seu lado otimista para o grupo ali presente.
Quando Amelíe aceitou, o sorriso de Haniel ficou ainda mais largo. Se tornara real, sem dúvidas.
- Obrigada, Elie... – murmurou quando esta se ofereceu para reservar o quarto, sorrindo para os próprios sapatos, mal podendo se conter.

A brasileira ficou para trás, em silêncio. Concentrou-se em observar os outros bolsistas enquanto esperava a irlandesa. Talvez não desse tempo de decorar todos os rostos... Era tanta gente bonita... <- Hani-Hani, sempre se distraindo.

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Falando com: Amelíe, Vittorio, Bronwen, Twyne e Tyler.
Mencionados: Todo mundo. -q.
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- A esperança é a última que morre. – Adam respondeu ao irmão, assumindo uma carranca após os comentários do mesmo, - Tava tudo tão perfeito que eu pensei que TUDO ia ser perfeito.
Quando Joshua começou a reclamar, ele revirou os olhos.
- Também te amo, meu irmão – disse em um tom cortante, - Também estou feliz de não me separar de você tão cedo, sei que não vive sem mim.

Meio relutante, Adam olhou para o grupo que Joshua apontava.
- Só tem... Uma mulher... – argumentou, perdendo o interesse e olhando em outra direção.
Eis que Adam dá de cara com o olhar inquisitivo de Amelíe.

[Que foi, bonequinha...? Gostou de mim?], pensou, meio em dúvida.

Continuou a observar a garota, notando que ela se aproximara do cara dos óculos escuros e...

[De uma beldade digna de Hollywood o_o], foi sua impressão sobre Amber.

Adam ficou olhando Amber meio hipnotizado, mas algo no seu cérebro o incomodava, algo não estava certo, tinha deixado passar há um segundo atrás... Ele não tinha idéia do que era, mas aquela sensação cresceu de tal forma que ele desgrudou os olhos de Amber e voltou a olhar para Amelíe.
E o cara perto dela, o que tava de óculos e agora não está mais.

[Ei...].
[Eu conheço essa cara aí...]
[De algum lugar! E conheço bem!]

Ele bem que tentou raciocinar de onde vira aquele rosto anteriormente, mas seus olhos foram sugados para Amber como estrelas por um buraco negro. E aí ele não pensou mais, perdido em fantasias masculinas por aquele instante.

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Falando com: Joshua Collier.
Mencionados: Amelíe, Chaim e Amber.

E o grupo se formava, 3 homens... 3 mulheres... mais que perfeito, quem sabe... 3 casais... *Twyne ia se perdendo em pensamentos enquanto olhava para os seus novos amigos.*

Era um ambiente de ela nunca tinha experimentado, era segredo dela mas... nunca havia tido amigos assim, ao menos, não que não estivessem interessados em dinheiro ou fama. Era uma experiência única, e iria durar anos! *-*

Olhou para Tyler e confirmando com um sorriso disse:
Sim, sou a Twyne! *estirando a mão para apertar* Twyne e Tyler... nossa, bem parecido nosso nomes não? *A garota sorriu com a brincadeira* Você tem cara que aguenta umas boas cervejas heim? *olha para os outros* E então? vamos ficar falando aqui ou vamos logo comemorar nossa aprovação na Bolsa e gastar o dinheiro desses almofadinhas ali no bar. *aponta para o bar, extremamente luxuoso do outro lado do salão. *

Amélie estava vindo e Twyne rapidamente grita enquanto caminha para o bar: Vamos querida, a noite é uma criança e temos aula logo cedo...

Não precisei nem olhar para o lado para ter noção de que se tratava de um maltrapilho insolente dirigindo a palavra à mim. Por tudo o que é mais sagrado, onde estão os critérios de seleção de Hermaan Byron? Mendigos não deveriam ser aceitos aqui. E tenho dito. O infeliz tentava se comunicar comigo com alguma linguagem estranha - não me dei o trabalho de entendê-lo, quer dizer, escutá-lo. Talvez fosse até o querido inglês. Venho contar-lhes um segredo: até as mais perfeitas criações têm um defeito. Infelizmente, eu tenho um: não escuto gente feia ou pobre, a menos que eu queira. Disse isso também para o meu fonoaudiólogo, mas ele também insistia dizer que era do meu psicológico. Blasfêmia! Foi o mesmo insulto pela segunda vez! Não preciso dizer qual foi o seu destino do imprestável, não é?

Enfim, assim que a doce recepcionista entregou-me o cartão, percebi um outro bolsista fedido falando comigo. Sotaque britânico. Explicava a razão do mau cheiro. Prendi a respiração momentaneamente para poupar meus pulmões e meu abençoado cérebro. Ignorei a figura patética e sua tentativa inútil de estabelecer um diálogo. E como se não bastasse, a repugnante veio em minha direção e depositou algo no meu delicado ombro. Queria me dar um casaco Versace de presente dizendo que era meu. Céus, ela tinha condições de comprar um! Shocking. Delicadeza a dela, mas não, aquele casaco não era, nunca foi e nunca será de minha posse. Coloquei em cima da bancada, olhando para a recepcionista - Amada, esqueceram por aqui. Por favor, livre-se dela. - sorri, deixando de lado aqueles animais bípedes com capacidade pré-histórica de comunicação oral.

Porém, um deles me chamou a atenção quando seu comentário soou em minha cabeça de forma sublime, como o som produzido pelo majestoso Arco dos Sinos do Vaticano. Um oriental. Um delicado oriental. Finalmente alguém que me entendia. Sorri de forma muito satisfeita e caminhei em direção ao pequeno - Boa noite, meu querido - cumprimentei-o devidamente. Não ousaria entrar em contato com o desconhecido - Amber Campbell ao seu dispor. Se precisar de algo, é só me ligar - abri novamente a Louis Vuitton, retirando meu cartão pessoal de dentro dela, entregando-lhe - Beijos, meu doce, boa sorte com a vida acadêmica amanhã - e sem mais nenhum tempo a perder, saí do meio daquela concentração de ratos de esgoto, em direção ao elevador. Minha lindíssima e perfumada banheira está me esperando. Enfim um momento de paz.

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tags: Shiki.
mentioned: Amélie, Chad, Chaim
location: Michelline Barbieri
wearing: -
notes: -
music: -

Citação :

Habilidades utilizadas:
- Simpatia (05pt)
- Artes - Atuação (05pt)

Amélie se perguntava como tinha conseguido puxar conversa com Chaim. Ela não tinha esse tipo de habilidade social. Bem, havia o fato da rapaz ter sido amigável com ela. Também havia o sentimento de satisfação em ter solucionado um enigma, simples, mas ainda assim um enigma. (Para ela, ter conseguido se lembrar de que Adam era idêntico a Chaim era solucionar um enigma.) Isso a deixava com aquela sensação de fazer bem feito um trabalho que ela sabia que fazia bem feito. Depois, é claro, havia o fato dela ter devolvido gentilmente o casaco para Amber. Óbvio que aquilo era uma vingança, pois, se Amber havia saído correndo dela por achar que era radioativa, imagina então o chilique que não iria dar quando Amélie devolvesse o casaco que estava na lixeira?

A sensação de satisfação consigo mesma aumentou ainda mais quando Chaim elogiou o seu trabalho.
- Obrigada. - ela disse com um sorriso de canto.

Amélie preparava a sua fleuma impecável pra pirraçar ainda mais Amber caso ela lhe desse alguma resposta atravessada. Enquanto isso dava o seu nome, o de Haniel e Twyne para dividirem um quarto, pegando em seguida as chaves com a recepcionista. Ficou observando a loira de canto de olho, mas só a viu ignorar todos que haviam a abordado, inclusive se fazer de desentendida com o caso do casaco. "Assim não tem graça." a garota pensou, murchando um pouquinho.

Quando viu Amber falar toda educada com Shiki, ficou se perguntando qual era a diferença, na visão da loira, entre o rapaz e todo o resto que estava alí. Nas poucas vezes que havia prestado atenção, Amélie só conseguia lembrar-se dele agindo feito uma criança birrenta. "É a tampa e a panela." ela pensou com desgosto, chegando a conclusão de que, no final, era melhor evitar os dois.

Felizmente seus pensamentos voltaram-se novamente para Chaim quando ele falou em irlandês, fazendo a garota o olhar surpresa. Depois, quando o rapaz se virou para ela, Amélie mordeu nervosamente o lábio inferior, em antecipação. "Ele não vai falar comigo. Ele vai?"

Amélie deu uma risada curta com o comentário de Chaim, dando gritinhos de nervosismo em pensamento e repetindo para si mesma para agir naturalmente.

- Bem, acho que tenho sorte por ser morena. Quanto a fervê-la, eu tenho imaginação suficiente para pensar em outros meios. - ela falava rapidamente, entre meio-sorrisos, deixando transparecer parte de seu nervosismo. A garota respirou fundo e encarou brevemente o chão, parecendo voltar a ficar mais séria depois disso. Em seguida ela fitou Chaim, apertando a mão de do rapaz. - Amélie, o prazer é todo meu. - ela mordeu novamente o lábio inferior, se arrependendo pelo "todo meu". "Sem babação de ovo, Amélie!" pensou consigo mesma. Em seguida pensou em alguma coisa para desviar do assunto. - Você é irlandês? - ela perguntou com curiosidade. - Eu achei ter ouvido... você mandar a garota ir passear. Em gaélico. - ela disse com um meio sorriso. - Eu sou de Dublin.

A visão de Adam daquela cena era simplesmente:

Amber : Beldade Barbie purpurinando entre os homens mortais. Quando presente, anula os outros personagens.
Amelíe: Garota bonita sendo bonita.
Chaim: Cara familiar, mas ainda figurante.
Shiki: Figurante.
Chad: Figurante.
Pessoas do sexo masculino presentes, no geral: Figurantes as well.
Pessoas do sexo feminino presentes, no geral: Potenciais co-estrelas, dependendo do rostinho e do corpo.

Quando Amber se retirou, Adam deu um longo suspiro.
- Essas daí é só pra olhar mesmo... Por enquanto. – disse consigo.
Quando ele fosse rico aquilo mudaria, compraria uma Barbie que nem aquela só pra ele.

Com a saída da Deusa das Loiras com glitter, as outras pessoas subitamente voltaram a existir. Seu olhar voltou a recair automaticamente na beleza número dois, que no caso era Amelíe.
Agora ela parecia toda animadinha e nervosa do lado daquele cara estranho. Será que perdera tempo admirando a loira e acabara perdendo a morena?
Droga! Deveria aprender com aquele ditado... “Melhor um pássaro na mão do que dois na mão de outro”.
Seu olhar se focou no culpado, além de ter sido inútil para uma briga, aquele cara ainda ficava provocando enigmas que Adam não conseguia resolver e como se isso fosse pouca coisa, ainda roubava a garota que estava obviamente interessada nele ANTES.

Mas afinal, longe da hipnose dos olhos azuis enfeitados de hímel e maquiagem Dior de Amber, o cérebro do moreno começou a funcionar.

Click.

Sim, aquele cara parecia alguém.
E esse alguém estava nas suas fantasias, junto a Amber, naquela tal cobertura.
Ele próprio.

CLONE!?

“Oh wait, I have a twin”, lembrou quando seu queixo já estava no subsolo.
Mas aquilo tinha sido há tanto tempo atrás! <- Oh snap.
Dentre todos os lugares do mundo, todos os lugares da Irlanda, todos os bares e escolas...
Seria possível... Era mesmo... CHAIM?

Devido aos seguidos acontecimentos improváveis, Adam se deu um beliscão, mas um bem forte, para GARANTIR que não estava sonhando.
Não estava.

Não era sonho, só podia ser o Chaim, seu irmão gêmeo idêntico, só podia.
Bem que desconfiava que Deus estava guardando as coisas boas pra dar de uma vez só, avaliando o modo que sua vida era antes daquela carta.

Seu cérebro, atingindo a capacidade máxima de emoções e pensamentos, simplesmente deu tilt e ele parou de pensar. Tudo o que ele queria agora era ir de encontro ao irmão, abraçá-lo, ter certeza que ele estava bem, que ele ainda existia, confirmando que toda a sua infância fora mesmo real.
Chaim, seu par, dentre todos o mais parecido consigo, retornara.

- Chaaaaaaaaaaay!
E, sem se importar com mais nada, começou a correr em direção a ele.
Nem passou pela cabeça do irlandês que aquilo poderia ser um engano, que podia apenas ser alguém muito parecido ou alguma outra coincidência bizarra, Adam também não se importou com as pessoas pelo caminho, atropelando quem estava no meio do encontro fraternal com suas longas pernas, no máximo ele tentava desviar das garotas.

Ao chegar na frente do irmão, ele agarrou a cabeça do mesmo com suas duas mãos, uma de cada lado, puxando-o para mais perto.
- É mesmo você, Chay? Sou eu, o Adam, sou eu! – e sacudiu a cabeça do irmão, - Jou, Joooou, é o Chay, vem ver, É O CHAAAY!
Com um sorriso bobo, ele olhou para Joshua como uma criança que descobriu que o natal chegara mais cedo.

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Falando com: Chaim, Joshua Collier.
Mencionados: Chad, Shiki, Amber, Amelíe.
Nota: Desculpem se ficou grande... O momento meio que pedia.
*Oh wait, I have a Twin = Espere, eu tenho um gêmeo! <- eu sei que todo mundo sabe inglês ._.0

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Twyne os convidou para beber,queira rejeitar,amanhã começaria as aulas e não gostaria de estar de ressaca logo no primeiro dia mas antes que podesse falar algo
distraiu-se contemplando o majestoso hotel,quando voltou a atenção para o grupo mudou de idéia quando viu o seu grupo indo para o bar,resolveu,afinal um copo não deixaria ninguém bêbado,mas antes de retornar para o grupo foi diretamente a recepção,localizar seu quarto.

- Com licença senhorita,por favor sou um dos bolsistas,queria identificar meu quarto,vou dividi-lo com uns companheiros então,ah propósito meu nome é Bronwen Chase Thomas. - Depois que a moça falara o numero do seu quarto,aproximou-se do grupo novamente.

Viu Amélie se afastar do grupo quando esbarrou coma loira,e a forma que a mulher agiu fez o sangue de Bronwen ferver,não era assim que se tratava as pessoas,mas acalmou-se e voltou para o grupo aproximando-se de Haniel que estava distante deles.

- O que está fazendo aqui no fundo Haniel?Esperando Amélie? - Acho que ela não sabia pois do jeito que ele tinha se afastado do grupo anteriormente se falar.

people talking:Haniel
mentioned: Amber,Amélie
note:
Tah super confuso,mas eu to super confusa e perdida man,tipo tava sem tempo de postar e agora to parecendo uma agulha do palheiro [?],acho que escreve tudo certo,se tiver algum erro,eu corrijo depois D: