Sala 3-2

Caos. A palavra ideal para definir o que o mundo havia se tornado. Uma guerra se instalara, e não era um conflito entre países, nações ou meras pessoas. Era um conflito entre a vida e a morte, monstros e humanos sobreviventes. Mas não havia misericórdia no campo de batalha, e um a um, os seres vivos foram sendo derrotados, independente se eram pessoas ou animais. Todos foram vítimas de transformações. Todos... transformaram-se em mortos-vivos. E aqueles, que por milagre, conseguiam escapar, serviam como alimento dos monstros que perambulavam irracionalmente pela terra, apenas seguindo o instinto de comer, comer e comer carne. Construções eram levadas abaixo, queimadas, destruídas. O cheiro de podridão se acumulava. Gases e mais gases subiam à atmosfera, tornando o céu, outrora azul, em uma imensidão negra e sem vida. Era o inferno na Terra.

Colégio Eitoku, Sala 3-2, 10h46



- Malditos!! - gritava repetidamente, desferindo socos contra a parede, o rosto tão vermelho que era impossível dizer se de raiva ou à beira de lágrimas. - Se eles tiverem feito algum mal à Lillity, eu vou matar todos eles!!

[Jason Bellfar, 17 anos, membro do Clube de Teatro]



- Teoricamente, eles já estão mortos. - disse com simplicidade, balançando levemente os pés, sentada sobre uma carteira. - Não se preocupe, Xiao Le está com ela e os outros dois. Eles devem estar bem.

[Miyako Momoko, 16 anos, trabalha meio-período em uma agência de talentos]



- Você não está ajudando. - uma veia “brotou” em sua cabeça, dando um último soco no gesso até se dar por vencido e encarar a segunda anista. Levou a mão dolorida até um belo pingente em forma de raposa, feito de safira e contornado em prata, que levava ao pescoço. Esperava que sua irmã estivesse usando o dela, e estivesse bem. Tinha certeza de que o resto de sua família já estava morta... Não poderia perdê-la também!



- Relaxe, ou o seu olho irá piorar. Lembre-se do que o Yoshime-sama falou. Se você abrir o ferimento, irá infeccionar e isso será realmente desastroso. Mas até que esse tapa-olho combinou com você. - segurou delicadamente o queixo, analisando Jason de forma intensa.



- D-Dá um tempo! - exclamou, corando levemente e virando o rosto. Nisso, viu os únicos alunos de sua sala, além dele, que haviam saído intactos de toda aquela zona: Kaori Minakazi, Isao Nishimura, Naoki Shirogane e Désirée Chermont. Os quatro estavam no chão, desmaiados, aparentemente sem saberem da confusão em que estavam. Fora um alívio quando Jason e Miyako encontram-nos vivos ainda.

Os seis estudantes estavam presos em uma sala completamente bagunçada. Todas as janelas estavam fechadas, sendo cobertas pelas persianas. A porta estava “lacrada” com um monte de carteiras empilhadas à sua frente, impedindo a entrada de qualquer coisa ali dentro. Nenhum celular ou outro aparelho eletrônico funcionava, estavam todos sem sinal. Além disso, as luzes estavam apagadas, e a pouca luminosidade que tinham provinha de algumas velas sobre a mesa do professor. Muitas carteiras e cadeiras estavam jogadas e viradas no chão, algumas quebradas até. Pedaços de giz espalhados, pastas, folhas, livros, canetas... Aquele lugar estava uma zona, porém... era seguro. Ou não.

A paz só durou mais um pouco, pois logo alguma coisa ou várias coisas estavam batendo contra a porta, tentando abri-la. Pelos gemidos e barulhos, só podiam ser os malditos zumbis. Jason e Miyako ficaram em alerta, correndo até a pilha para tentar segurá-la e impedir o avanço dos monstros. Mas sozinhos, estavam em grande desvantagem.



- Seus dorminhocos!! Acordem logo!! Precisamos de vocês!!

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Off: Bom, um post bem light para iniciar o RPG! ^-^
Como vocês viram, seus personagens estão dormindo, então interpretem a partir do momento do despertar deles, suas reações por estarem presos naquela sala até as reações sobre aquilo que está tentando entrar ali dentro onde eles estão. Lembrando que, como vocês leram, eles NÃO sabem o que está acontecendo, portanto NÃO sabem da existência de zumbis por ali ou que o mundo está um desastre. Apenas se lembram de estarem em aula, terem ouvido algum grito e pam! Tudo ficou escuro. Outro detalhe importante: Como descrevi, todos eles estão na mesma sala, exceto a Miyako que é do segundo ano. Se seus personagens a conhecem ou não, aí é com vocês, mas obrigatoriamente, eles conhecem o Jason, mesmo que não gostem dele e blá blá blá. Ok? ^^~

A partir de meu segundo post irei estabelecer regras de postagem e prazos, mas irei avisá-las devidamente. No mais, sintam-se livres e... divirtam-se! \o/

Um grito.
Essa fora a última coisa que o rapaz escutara antes de tudo ficar escuro repentinamente. Agora, ao abrir os olhos lentamente, além de ser presenteado com uma bela dor de cabeça ainda por cima se deparava com um ambiente completamente diferente do de algum tempo atrás. Apesar de ainda estar estirado no chão, conseguia notar perfeitamente a zona que aquele lugar estava, nem parecendo mais uma sala de aula.

Fez um esforço rápido para se sentar no chão, e ao fazê-lo, levou a mão à testa na mesma hora. Argh, dor de cabeça maldita... Bem que podia lhe deixar em paz ao invés de ficar prejudicando seu raciocínio. Praguejou alto - sem se importar com os outros - e contou até três mentalmente, erguendo o corpo com um impulso e assim ficando de pé. Quando o fez, viu tudo girando por um momento e teve que se segurar em uma cadeira para não cair de novo, mas sacudiu um pouco a cabeça para se recuperar da tontura. Somente depois disso é que olhou para os lados, reparando ainda mais no ambiente e também nas pessoas que ali estavam. As três meninas bonitinhas, o cara de nerd e o idiota Bellfar. Definitivamente não gostava daquele último, mas pelo visto teria que aturá-lo, já que algo grave parecia estar acontecendo ali.

Mas... O quê?

- Pff. Parece que eu perdi a festinha. - Comentou, sarcástico, erguendo o braço pouco acima de seus olhos, vendo que o bracelete de prata com um pequeno rubi ainda estava ali. Depois disso, voltou a atenção para os outros presentes - Que merda tá acontecendo aqui, afinal?

Désirée escreveu:

- Jason o que está acontecendo aqui?

Naoki escreveu:

- Bem, eu sei que esta provavelmente não é a melhor altura...Mas que raio se está a passar? Este cenário parece algo tirado de um jogo de terror

Kaori escreveu:

- Alguém sabe explicar o que está havendo aqui e o que são os barulhos e murros?- perguntou um tanto quando aflita,porém mantinha a voz tranquila.

Isao escreveu:

- Pff. Parece que eu perdi a festinha. - Comentou, sarcástico, erguendo o braço pouco acima de seus olhos, vendo que o bracelete de prata com um pequeno rubi ainda estava ali. Depois disso, voltou a atenção para os outros presentes - Que merda tá acontecendo aqui, afinal?

- Até que enfim! Agora não é hora de perguntas, precisamos impedir que eles entrem aqui! - gritou, usando um tom imperativo, mas talvez mais por causa do desespero do que por outra coisa. Ao menos com a ajuda extra, aqueles monstros não entrariam ali com tanta facilidade. Pelo menos era o que esperava.

E o trabalho em grupo havia mesmo surtido efeito. Minutos depois, as pancadas e os sons haviam cessado, e o silêncio tomou o ambiente tão rápido, que chegava a ser suspeito.

Colégio Eitoku, Sala 3-2, 11h17



- Acha que eles já foram? - perguntou com cautela, evitando se mover muito diante da pilha à frente da porta.



Levou o indicador aos lábios, pedindo silêncio enquanto tentava ouvir qualquer movimentação do lado de fora. Precisou de mais alguns minutos até que finalmente recuou e assentiu com a cabeça, embora sua expressão não fosse a mais animadora de todas. Então se virou para os outros, sem se alterar.

- Vocês estão bem?



Afastou-se da porta e foi sentar em uma cadeira próxima à lousa, parecendo bem cansado. Tocou cuidadosamente seu tapa-olho, sentindo o ferimento por trás dele arder um pouco. Aqueles malditos...



- Espero que o doutor ainda esteja vivo, ou você estará ferrado com esse olho. - seu tom era bem indiferente, quase sem piedade.



- De todas as pessoas desse lugar, por que fui terminar preso justo com você? - revirou o olho bom, e logo depois voltou sua atenção para os demais. - Vocês não devem se lembrar de nada, mas também, do jeito que dormiam deviam estar apagados a um bom tempo. - suspirou, relaxando mais o corpo, ficando meio largado na cadeira. - O mundo enlouqueceu, praticamente todo mundo morreu nessa escola e agora estamos sendo atacados por zumbis. Vocês deram sorte de nós termos os encontrado a tempo, ou à essa altura vocês já teriam virado o almoço deles. - inclinou a cabeça para trás, olhando para o teto.



- Não sabemos quem conseguiu sobreviver ou como está a situação lá fora. - continuou, visto que Jason parecia não querer falar sobre o assunto. - Tudo o que conseguimos ver é que há muita fumaça lá na cidade. Estávamos fugindo com um grupo de alunos, mas fomos encurralados. Jason e eu conseguimos escapar e nos refugiamos aqui assim que os vimos. Quanto aos outros do grupo, se sobreviveram ou não... - desviou o olhar, a voz morrendo aos poucos. Vira pelo canto dos olhos os músculos do ruivinho ficarem tensos. Logicamente estava preocupado novamente com a irmã, que estava naquele grupo que citara antes. Como não tinha irmãos, não fazia a menor idéia do que o terceiro anista estava sentindo. Aliás, nem família Miyako tinha, então não estava muito preocupada. Por fim voltou-se para os demais, cruzando os braços. - Vocês têm mais alguma pergunta?

Um dilema. Aceitar tudo aquilo com cabeça fria e agir com cautela, ou ignorar tudo o que eles disseram e tentar sair pela porta bloqueada para enfrentar aquilo que estava tentando entrar ali antes?

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Próximo post da mestra: 22/05 (sábado)

O tom de voz de Jason mandando que o grupo ajudasse a "segurar" a porta e as coisas que a bloqueavam realmente não havia agradado o loiro nem um pouco. Nunca gostara de receber ordens e não aceitava nem as dos pais, então por que devia obedecer a um simples idiota da sala?! Se ele estava tão desesperado com alguma coisa, ele que se virasse sozinho!

Revirou os olhos, meneando a cabeça negativamente e quando o grupo foi ajudá-lo, Isao foi o que menos se esforçou. Na verdade apenas se aproximara da porta, mas é claro que deixara o esforço para aqueles outros idiotas, mantendo-se o tempo todo com os braços cruzados próximo à parede. Quando os barulhos do outro lado da porta cessaram, e a menina de cabelos roxos fez um sinal para que todos ficassem em silêncio, bufou irritado. Já estava na hora daqueles dois pararem de segredinhos e contassem logo o que diabos tinha acontecido ali.

Ignorou completamente a pergunta da segundo anista sobre o estado de todos, parecendo mais interessado no ruivo, afinal ele parecia ter sido mais afetado pelo acontecimento - que ainda nem sabia qual era. Viu que Jason estava com o olho ferido e suspirou impaciente, se afastando de onde estava para então se aproximar das janelas. Entretanto, antes que pudesse puxar a cortina e ter a visão exterior da escola, ouviu a explicação do ruivo começar e então parou. Não que estivesse muito interessado em ouvir o blá blá blá dele e da segundo anista, mas... Pelo menos queria saber o motivo de estar preso na sala e também daquela baderna toda. Foi então que ficou sabendo sobre os zumbis, os grupos separados e...

- Provavelmente devem estar mortos. - Respondeu friamente, se referindo aos outros estudantes que se separaram de Jason e Miyako - E, se a cidade realmente está cheia de zumbis, vocês deviam parar de se preocupar com os outros e prestar atenção em si mesmos. Afinal... Ter alguém com quem se preocupar não passa de uma fraqueza que pode acabar até com a vida de vocês, também. - Concluiu, erguendo um pouco o rosto e fitando o teto. Estava tentando formular alguma coisa para poder sair dali, já que não queria simplesmente dar uma de suicida e sair por aquela porta sem nenhuma coisa planejada.


Off: Post fail. <3

Isao escreveu:

- Provavelmente devem estar mortos. - Respondeu friamente, se referindo aos outros estudantes que se separaram de Jason e Miyako - E, se a cidade realmente está cheia de zumbis, vocês deviam parar de se preocupar com os outros e prestar atenção em si mesmos. Afinal... Ter alguém com quem se preocupar não passa de uma fraqueza que pode acabar até com a vida de vocês, também. - Concluiu, erguendo um pouco o rosto e fitando o teto.

- O quê?! - ergueu-se abruptamente da cadeira, acabando por jogá-la para trás sem querer e derrubá-la no chão. Avançou contra Isao, pouco se importando com as consequências, agarrando-o pelo colarinho e o trazendo para bem perto. - Repita o que você disse, desgraçado!! - seu corpo tremia tamanha era a raiva que sentia. Como ele ousava dizer aquelas palavras imundas e tão frias?



- Yamete yo, Jason! Não vale a pena. Almas vazias não duram muito tempo. - cruzou os braços, não parecendo demonstrar nenhuma reação significativa à cena. Sua indiferença era tanta que chegava a soar gélida. - Nishimura-senpai, recomendo guardar seus comentários mesquinhos para si. Isso é uma guerra. Não é hora de briguinhas do maternal.

Kaori escreveu:

- Bem o que faremos agora? Sair não deve ser seguro, mas se queremos procurar os sobreviventes do outro grupo é o que devemos fazer certo?

- Exato. Não sabemos quantos ainda podem estar vivos, portanto recomendo que nos dividemos em dois grupos. Dois de vocês irão comigo e os outros dois com o Jason. Nossa prioridade agora é conseguir alimento e remédios. Se tivermos sorte, encontramos algum sobrevivente pelo caminho. - viu então Kaori pegar uma katana, e arqueou delicadamente as sobrancelhas. - Oh, vejo que está bem preparada, Senpai.



Soltou Isao com certa violência, bufando e praguejando.

- Não vale a pena. - seus lábios tremiam, mas simplesmente fez um gesto com o braço e se virou de costas, indo apoiar as mãos sobre a mesa do professor.

Désirée escreveu:

- Pegue isto...não sei o que aconteceu com você,mas parece que não está nada bom pela expressão do rosto,mesmo você tentando disfarçar. - Ele a olhou um pouco desconfiado,mas ela nem ligou... colocou o frasco em cima da mesa ao seu lado,então voltou para os outros que acabara de acordar junto consigo - Há mais alguém ferido? - perguntou.

- Obrigado, mas guardarei para mais tarde. Não faz muito tempo que tomei um medicamento. - praticamente murmurou, esforçando-se para controlar a tensão que sentia. - Mas se você tiver algum laxante para dar para aquele cara tomar, agradeceria. - sorriu de escárnio, pegando o vidrinho do remédio de Désirée e guardando no bolso interno de sua jaqueta. Depois pegou um comprido cano de ferro que tinha conseguido na confusão de mais cedo e apoiou-o sobre o ombro. - Peguem o que puderem para usar como arma. Nem que seja uma cadeira. Se algum de vocês já tem alguma arma - olhou de soslaio para Isao. Não duvidava que alguém tão arrogante como ele poderia trazer algo perigoso para a escola. - peguem para usar. Nós vamos sair.


Com quem ir? Com Jason para a enfermaria ou com Miyako para a cozinha? Escolham!

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Off: No meu próximo post, encerrarei este tópico e abrirei dois novos. E assim que eles forem abertos, a porrada vai começar, então se preparem! (L)

Próximo post da mestra: 26/05 (quarta)

Désirée escreveu:

- Não diga besteiras Nishimura...Sabemos o risco que corremos você não precisa ficar repetindo,mas ter esperanças é sempre bom,e afinal nem sabemos ao menos por estamos "intactos" que prova temos que eles também não poderiam estar?

- Eu não pedi sua opinião, garota estúpida. Por que não cala essa maldita boca e não para de se meter onde não foi chamada? - Respondeu rispidamente, cerrando os punhos por um momento, antes de relaxar um pouco e repousar os braços atrás da cabeça, encarando os presentes com um semblante entediado ao mesmo tempo em que ouvia as respostas sobre seu comentário.

Isao pareceu realmente não se importar com o fato de os outros presentes na sala discordarem dele. Realmente, estava pouco se lixando para a opinião dos outros, afinal seus comentários venenosos só tinham um alvo: O idiota Bellfar. E, pelo visto, tiveram os efeitos desejados. Só não contava que ele fosse se irritar tanto a ponto de avançar contra si, porém, mesmo assim continuou com o mesmo sorriso sacana de sempre.

- Estão... Todos... - Falava pausadamente, estreitando os olhos. Não se incomodaria em levar um soco de Jason, já que pelo menos saberia que o deixaria bem chocado. Entretanto, antes que pudesse soltar aquela frase de novo, os dois foram interrompidos pela jovem de cabelos roxos, que aparentemente fora a única a não ficar "chocada/irritada/algo do tipo" com a briga. Pragejou - mais por não ter tido a chance de meter um murro na cara de Jason do que por ter levado uma espécie de "sermão" da jovem - e pôs as mãos nos bolsos da calça, quando enfim seu colega de turma estúpido lhe soltou. Mas, é claro que ao ouvir a voz do ruivinho mais uma vez, não conseguiu se controlar e riu, no entanto não era um riso divertido, e muito menos amigável.

Estava rindo do desespero do colega.

- Não vale a pena porque você sabe que estou certo... - Praticamente murmurou essa última parte, com um sorriso maldoso nos lábios, antes de dar de ombros e deixar que Désirée falasse com ele sobre alguma coisa. Voltou então para o canto onde estava encostado antes, permanecendo ali por poucos segundos até ver que todos já estavam pegando qualquer tipo de arma que encontrassem. Então, iam sair...? Finalmente, não é?

- Pff... Já estava na hora. - Murmurou consigo mesmo, olhando ao redor, parecendo procurar algo em meio àquela bagunça. E de fato, estava - Ah, aí está você... - Disse, ao finalmente avistar sua barra de ferro no meio de algumas cadeiras destruídas, chutando os obstáculos violentamente. Quando enfim os tirou do caminho, ergueu a arma e a apoiou no ombro esquerdo, caminhando para perto de Miyako. Com isso, já estava bem claro quem havia escolhido acompanhar.

Off: Odeiem meu personagem, MUAHAUAHAUAHAUAHAUAHA!!! >8D *apanha pra calar a boca e desmaia* -q

Deu um passo à frente, quando percebeu a briga que estava prestes a acontecer.

- Pelo amor de Kami-sama, perca a cabeça outra hora! – suspirou, escutando atentamente as palavras que era ditas - De que adianta brigar, se isso é apenas uma grande perda de tempo e que na situação atual, tempo é essencial para nos, pois ao invés de perdê-lo podemos aproveitá-lo para buscar sobreviventes!

Voltou sua atenção a Miyako que novamente falava, ignorando completamente conversas alheias.

- Ah... é uma herança de família, sempre que possível estou com ela. Achava que nunca precisaria dela para algo to importante... - apertou a bainha, deixando se lembrar de quando ganhou-a,sentia um aperto no coração só de cogitar que eles não estivessem mais vivos,balançou a cabeça negativamente tinha que ter fé que estavam bem.

Miyako-san... essas coisas... há algum ponto estratégico para matá-los?Digo acabar com eles de vez, porque matá-los duas vezes seria estranho! Seria como nos filmes de ficção cientifica? Que eles arrancam a cabeça e desaparecem? – não pode deixar de rir fracamente com o comentário inútil que havia feito, mais era uma curiosidade sua, alem do mais vira os filmes por pura curiosidade, claro que escondida do pai,pois ele não permitia coisas tão banais na casa, e também se fosse só arrancar a cabeça,com os treinamentos que recebera seria deveras fácil, ou não - E bem, se não se importar, a acompanharei em seu grupo! – sorriu para ela.

Naoki escreveu:

- Hey, Sempai. Não liga para que o idiota falou. - Colocou a mão sobre o ombro dele, sorrindo. - Com certeza os nossos entre-queridos estão a salvo. Você tem de acreditar nisso, se não não irá aguentar a tudo isto.

- Eu já não sei mais o que pensar. - estreitou os olhos, abaixando ligeiramente a cabeça, mas logo a ergueu, sorrindo com gratidão para Naoki. Era bom saber que ainda havia pessoas com quem contar naquele pesadelo. Pena que, acompanhando as boas companhias, sempre vêm os parasitas de brinde. E pensando assim, dirigiu seu olhar para Isao, cerrando os dentes. Como tinha vontade de encher o garoto de porrada e tirar aquele sorriso cínico da cara dele. Não o suportava desde que se encontraram pela primeira vez, e isso logo na cerimônia de boas-vindas no início do ano letivo.

Kaori escreveu:

- Ah... é uma herança de família, sempre que possível estou com ela. Achava que nunca precisaria dela para algo to importante...

- Hum... Será que dá para pegar uma dessas no clube de lutas? - segurou o queixo, pensativa. - É uma arma bem útil, e tenho certeza de que os membros não irão se importar se as pegarmos emprestadas. - afinal, se eles já estivessem mortos... Podia ser um pensamento cruel, mas era - infelizmente - a realidade. Cogitava um pequeno desvio a caminho da cozinha, quando ouviu a dúvida de Kaori.

Kaori escreveu:

Miyako-san... essas coisas... há algum ponto estratégico para matá-los?Digo acabar com eles de vez, porque matá-los duas vezes seria estranho! Seria como nos filmes de ficção cientifica? Que eles arrancam a cabeça e desaparecem?

- Bom... Se já estão mortos, não temos como matá-los de novo. Mesmo que o deixemos sem cabeça, eles se levantam e continuam a andar. Deixá-los sem as pernas é uma boa, mas dá muito trabalho e acabamos abrindo um grande buraco em nossa defesa quando tentamos, então não vale a pena também. O melhor seria se tivéssemos armas de fogo, mas estamos em uma escola, portanto... - colocou uma mão na cintura, franzindo delicadamente a testa. O resto da frase poderia ser facilmente subentendido.



- Apenas se preocupem em afastá-los. Se um único deles colocar a mão em vocês, será o fim. Vão ser comidos. - concluiu, dirigindo-se até a pilha de carteiras em frente à porta. Sozinho, foi tirando uma a uma, gradativamente abrindo espaço para o que logo seria o início da luta pela sobrevivência deles. Assim que terminou, colocou a mão livre na maçaneta, porém não a girou. - Assim que eu abrir a porta, corram para fora, mas mantenham-se juntos de acordo com os grupos. Désirée, Naoki, iremos pela esquerda. Os outros três vão para a direita. Não parem em hipótese alguma, não sabemos em quantos eles estão agora.



- Jason, como faremos para nos comunicar? Você viu que nossos celulares não funcionam.



- Eu ainda não sei, mas... É perigoso ficarmos muito tempo separados. Façam o seguinte. - olhou para Miyako e Kaori, ignorando a presença de Isao. Se ele fosse comido, teria dó dos pobres zumbis com a indigestão que iriam sentir. - Ao pôr-do-sol, nos encontrem na área do Conselho Estudantil.



Arqueou uma sobrancelha, querendo ter certeza do que ouvira.

- Jason, nós não sabemos se ela está vi--



- Eu sei!! - cortou-a, irritadiço. Não queria acreditar naquilo, mas se fosse mesmo verdade... - Só que lá é a área mais bem protegida de toda a escola. Se conseguirmos nos esconder ali dentro, ganharemos tempo até pensarmos em um plano melhor. - voltou seu olhar para a porta, hesitando por alguns segundos. - Nós vamos conseguir!! - disse com convicção, apertando a maçaneta com uma força maior do que a necessária. - Nos vemos mais tarde então!! Désirée, Naoki!! - chamou e, sem esperar mais, abriu a porta.


Luz. Opaca, fria, sufocante. Mesmo após ficarem tanto tempo no escuro, o ambiente externo não parecia nada agradável. Agora, todos eles só podiam contar com a sorte.

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Yay \o/~ Tópico encerrado!! Muito bom para uma pequena introdução no RPG, né? <33 Darei um dia de descanso, portanto, só amanhã abrirei um novo tópico. Estejam preparadas, pois as lutas irão começar! Não precisam mais postar aqui, inclusive irei trancar este tópico. Vocês farão as reações de seus personagens no novo que farei amanhã ^-^
Quaisquer dúvidas, postem no tópico de dúvidas, me mandem pm ou simplesmente venham falar comigo por msn, ok? o/

Obrigada pela atenção e dedicação de vocês até agora *-*~