Praça Principal

Um amplo local, completamente rodeado por árvores e flores, muito bem cuidado.

A praça estava completamente decorada para o aniversário de criaçào da cidade. O dia sem nuvens animava qualquer um, menos duas garotas paradas no meio da praça.



- Que téééééééééédioooooooo! - Johana apontou as mãos para o céu e logo depois voltou a se sentar no banco.



Emily soltou un grunhido e cruzou os braços, impaciente. Ambas continuaram sentadas aguardando o resto dos moradores apareçer.

(off: O RPG COMEÇOU! Postem interpretando seus personagens, façam perguntas e interajam. Acima de tudo, boa diversào!)

Não era um dia ruim, decerto, mas havia poucos dias que Psycho Clown chegara à cidade e tudo o que fizera no hotel até então foi comer aquela comida com sabor de fígado de boi e observar pela janela a grande praça principal da cidade. Até que hoje enfim decidiu mostrar sua face colorida ao mundo e quem sabe ganhar algum dinheiro extra numa apresentação pública naquela praça.



- Talvez um bom dia para coçar o tempo e passar o saco... - assoviando, atravessou a rua e chegou na praça, onde havia algumas poucas pessoas. Pessoas... "pessoas"... essa palavra soava tão deliciosamente na sua cabeça caótica quanto uma outra, "pneumoultramicroscopicossilicovulcanoneótico", embora uma não tivesse qualquer relação com a outra. Psycho precisava de pessoas, de aplausos, precisava conhecê-las, saborear seus sorrisos... e quem sabe de algo mais...

Viu a grama verde e bela, viu a placa proibindo-o de pisar nela e então virou de ponta cabeça (o famoso ato de "plantar babaneira"). Ainda assoviando, mas dessa vez alto para que todo mundo no lugar o notasse, "correu" de cabeça para baixo com as mãos na grama para pegar impulso com os braços, dar uma cambalhota no ar e parar de pé em cima de um dos bancos vazios, gritando em bom tom:

- Mesdames e monsieurs! Meu querido e amável público! Este vosso humilde servo, o grande, único e totoso Psycho Clown gostaria de lhes apresentar um pouco da maravilha do circo, vindo até vocês para trazer sorrisos aos vossos rostos e abrir os vossos corações!!!

Curvou-se a sorrir e cumprimentar a todos, aguardando uma resposta positiva para que pudesse começar. Sorriu maliciosamente ao pronunciar a frase "abrindo os vossos corações", mas foi um sorriso secreto... segredo esse que sua mente guardava, ou melhor, aprisionava... não se sabe até quando.

Spoiler:

_{off: sim, a imagem é off e very cute *o*}

Andava pela praça com o olhar vidrado, ao que parecia, estava para acontecer um evento no local. Nell, como sempre, estava meio "por fora" das novidades da cidade, mas isso era por pouco tempo. Olhou para os lados freneticamente e então suspirou, jogando-se em um banco deslechadamente.

- Aaaaah! Que tédio >_>

Porém neste momento leva um susto tremendo, um homem com vestimentas de palhaço começa a se apresentar do outro lado do caminho. Com uma mão no coração ela tenta se acalmar, uma gota surge em sua cabeça. "Palhacinho de uma figa... tsc" Jogou a cabeça para traz e ficou a fitar o céu azul. "Quer saber? Que é que não vou ficar aqui parada feito uma mosca morta, é hora de saber o que esta acontecendo por aqui".Em um salto, a garoto levanta-se e segue em direção de duas garotas que pareciam impacientes sentadas em um outro banco não muito longe, ignorando completamente a "ladainha" do homem estranho.

- Heeeej! Com licença, por acaso vocês não saberiam me dizer o que esta para acontecer aqui?
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Sentado em um banco afastado, Jake lia um romance, completamente absorto do resto do mundo. As sombras das árvores o protegiam do sol forte, e a leve brisa daquela tarde balançava seu cabelo de forma refrescante. Por que mesmo tinha ido para lá? Ah, sim, era aniversário da cidade e logo, logo a praça estaria cheia de gente.

O garoto de cabelos escuros suspirou e baixou o livro por um momento, olhando em volta, mas sem realmente prestar atenção. Esperava que não demorasse muito mais aquela história, começava a cansar de ficar ali parado. "Mais um pouco, e eu vou dar o fora daqui u.u". Por fim voltou a concentra-se no livro que tinha em mãos.

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Zeki chegou à praça cerrando os olhos, mas que droga de sol era aquele? Realmente sua natureza o denunciava, o fato de não gostar de sol não era coincidência e o jovem vampiro sabia disso. Notou que ainda haviam poucas pessoas no local.

"Tsc, que chato..."Com um longo suspiro foi acomodar-se em baixo de uma grande árvore onde se escorou, pelo menos ali não teria problemas quanto ao sol. Por fim, ficou a observar com seu costumeiro meio sorriso, procurando alguém para atazanar a vida, ou melhor, uma bela e inocente dama para cantar.

[Off: Hej = olá em Dinamarquês o/]

Largou um grande bocejo mostrando suas presas enquanto caminhava pelas ruas da cidade. Tinha passado a noite inteira numa festa e agora precisava dormir. E este sol, não o estava ajudando nada. Colocou os seus óculos de sol e ajeitou o seu cabelo, passando sua mão direita por ele e depois colocando as duas nos bolsos das calças.
Chegou ao final daquela rua e deu de caras com a praça, que estava toda decorada.
- Ah é, esqueci que era o aniversário da cidade. - Suspirou e continuou a ir em frente. - Só quero chegar em casa e--

Citação :

- Mesdames e monsieurs! Meu querido e amável público! Este vosso humilde servo, o grande, único e totoso Psycho Clown gostaria de lhes apresentar um pouco da maravilha do circo, vindo até vocês para trazer sorrisos aos vossos rostos e abrir os vossos corações!!!

Olhou para o tal palhaço. Gostaria de ver o "espectáculo" dele, podia até ser bom. - Bem, parece que meu descanço vai ter de esperar. - E aproximou-se dele caminhando calmamente, bocejando mais uma vez com o sono mas desta vez colocando a mão á frente da boca. Conseguia sentir que era um humano, e perguntava-se se ele conseguia entreter as pessoas.


Saía de uma loja, com um saco em seus braços encostado ao seu peito. Tirou a pequena lista de dentro do saco e deu uma vista de olhos, para ter a certeza que tinha comprado tudo o que precisava para o próximo mês.
Caminhava meio apressada mas com uma expressão calma e serena em seu rosto. Não gostava de sol, e parecia que nem ele gostava dela. Não podia estar ali muito tempo.
Chegou á praça. Olhou em redor, vendo tudo efeitado. Sim, era o aniversário da cidade... Ficou encostada a uma parede de um edifício, na sombra, esperando o que ia acontecer.


Subia umas escadas meio escondidas, ajeitando a sua roupa. Ria ligeiramente, enquanto lia as coisas naquela folha manchada de algum sangue.
- Estúpidos humanos, sempre pensando que são mais que os outros e que conseguem ter tudo para eles. - Riu mais alto e dobrou a folha, colocando-a entre o seu peito escondido pelo vestido.
Era sempre assim. Os humanos pensavam que podiam esconder os feitiços que conheciam dos outros, que esses "outros" nunca os encontrariam nem encontrariam o lugar onde viviam. Pois bem, com ela, eles enganavam-se. E isso custáva-lhes as suas vidas.
Ajeitou o cabelo e chegou á praça. O que era aquilo? Alguma cerimónia ou algo do género? Sentou-se num banco, cruzando as pernas. Se demorasse muito ia para casa.

Caminha pela calçada na praça com sua capa pois não queria chamar mais atenção do que costumava chamar.Observava em volta havia humanos
"- E ainda por cima um metido a palhaço de circo humf..."
Suspirou um tanto que forte estava aborrecida havia muitos humanos e caçadores de mito o que era perigoso mais para ela não fazia mal gostava de perigo era divertido mais tinha que se manter paciente afinal não podia sair matando qualquer um.
"- Será que vão me permitir matar ao menos um humano só pra me dar diversão?"
Pensou suspirando novamente seria meio dificil que permitissem isso, passou a frente das duas inferis fitando as duas depois virando seu olhar e caminhando até uma arvore onde pudesse se encostar,aapos chegar na arvore ergueu o pulso para ler a escrita que havia nas pulseiras.
لبلدي الحبيب اجمل من الذهب الخالص
[Para Minha Amada Mais Bela Que o Mais Puro Ouro]
Lembrava-se quando havia as recebi fora logo depois do casamento assim como o resto dos adornos de ouro que usava, uma rapida lembrança passou por sua cabeça mais que se desfez rapidamente em sua mente não gostva de lembrar disso.

Ao longe já se podia ouvir o ronco do motor da grande máquina que vinha em direção a praça da cidade. Dentro dela um: cientista, mecânico, nerd, magrelo, barbudo, criativo e estranho homem que não fazia nem idéia de onde estava. Procurava por uma cidade chamada Britsburg, sobre a qual ele havia lido algumas matérias “interessantes” na internet. É claro, ele sabia a localização exata da cidade. Mas os efeitos dos analgésicos que ele tomou para suas dores de cabeça e hiper-atividade eram fortes demais combinados aos tragos que havia tomado na última parada e ainda misturados com os cigarros que fumava naquele momento.

“Espero que tenha pelo menos posto de gasolina nesse fim de mundo e_e”Pensava ele.

Ao virar a esquina para a esquerda (passando por cima da contra mão) chegou a rua que dava acesso a praça, tanto se via ao longe uma faixa escrito “aniversário da cidade de Britsburg”quanto podia se identificar o grande trailer vindo em direção a praça em um leve “zigue-zague”, bufou soltando uma pequena nuvem de fumaça no pára-brisas pensando que teria chegado logo em um dia “barulhento”. Não gostava de aglomerações de pessoas, nem de sol, nem de crianças correndo por aí e gritando. De fato, prefiria o silêncio, dias nublados e pessoas que não o notassem, assim ele podia estudá-las a vontade. Mas isso apenas enquanto o efeito dos analgésicos durasse.
Estacionava o trailer ao lado da praça, não enxergava bem o que estava a sua frente, já que mais uma vez havia esquecido seus óculos de solda em seu rosto. Ouviu um miado estridente, um tanto abafado pela “música” que saia do motor do “Storm Bringer” como era chamada sua casa e meio de transporte. Ao olhar pros lados procurando a origem do miado, esperando que ele não estivesse debaixo de sua casa (afinal, ele não queria ser multado, não sabia as leis daquele lugar), viu um gato correndo já do outro lado da rua, na direção oposta ao trailer, torcia para que aquele fosse o gato, mas enfim, gora ele já estava longe.
Ao parar de vez o trailer ao lado da praça(subindo uma ou duas rodas no meio fio, por ainda estar de óculos), suspirou, coçou a barba, retirou o cinto de segurança de seu banco, puxou o freio de mão e desligou o veículo. Bateu com as mãos sobre os bolsos, não tinha mais nenhum maço de cigarros, mesmo que os odiasse precisava de mais. Soprava a fumaça para fora da janela do trailer em seguida jogava o que sobrava do resto do cigarro fora, vestia suas luvas de borracha, pegava sua carteira no porta luvas a pondo no bolso da calça, levantava-se espreguiçando, catava sua bengala de metal e saia pela porta do trailer. Tropeçou nos degraus e caiu de cara na grama, só então notando os óculos de solda sobre os olhos, coisa que poderia ter lhe machucado seriamente se não houvesse grama ali. Rolou seu corpo pra direita ficando deitado sobre a grama, retirou os óculos dos olhos revelando suas olheiras dignas de um panda, e,m seguida os tapou com as mãos pra protege-los do sol que tanto o incomodava, suspirou e pensou em voz alta: “merda... mais um dia de trabalho... e_e”.

Spoiler:

Totalmente oculta por seu comprido manto azul, Noelle caminhava pela praça, observando com atenção tudo ao seu redor, desde a mais singela flor até as pessoas que ali estavam, como pôde notar, comemorando o aniversário de Brigtsburg.
Não era do tipo que gostava muito de estardalhaços, ainda mais quando envolvia uma cidade inteira. Preferiu manter-se distante, como sempre fez e fará. Há pouco tempo havia chegado e não conhecia bem o lugar. Também não tinha tato nem vontade de manter uma conversa e se enturmar com alguém.

Notou, então, uma movimentação incomum. Ao que parecia, um estranho palhaço (nada cômico para ela) chamava a atenção do povo para algum truque ou peripécia que seria executada por ele. Procurou um local alto onde pudesse ter uma visão melhor, e acabou por ficar ao lado de uma frondosa árvore, que lhe proporcionava sombra e um local discreto para espiar cautelosamente o palhaço e seus truques. Mas é claro, sem se desconcentrar de tudo que havia a sua volta, afinal, aquele lugar parecia ser repleto de pessoas um tanto... “singulares”.



Fen definitivamente não sabia onde se encontrava. Havia parado naquela cidade por acaso, não tinha certeza quanto tempo ficaria ali, nem se era mesmo um bom lugar para permanecer.
Ouvia muito barulho vindo das pessoas, que pareciam tão próximas a ela. Mas Fen sabia que estavam fisicamente distantes. Como não tinha muitas escolhas a fazer, decidiu se aproximar e ver se conseguia alguma informação, ou até mais. Alguém que lhe ajudasse durante um tempo, até, quem sabe, se firmar na cidade. Seria perfeito.

Seguindo a agitação, acabou por ouvir uma voz diferente das demais.

Citação :

- Mesdames e monsieurs! Meu querido e amável público! Este vosso humilde servo, o grande, único e totoso Psycho Clown gostaria de lhes apresentar um pouco da maravilha do circo, vindo até vocês para trazer sorrisos aos vossos rostos e abrir os vossos corações!!!

- O circo! – Exclamou, com um pequeno e inocente sorriso em seus miúdos lábios de criança.

Fen imaginou que toda aquela algazarra se devia ao fato de o circo estar na cidade. Era uma grande oportunidade de se divertir e também de conhecer pessoas. Ah... Como adoraria poder se aproximar de alguém naquele instante...
Caminhou ligeira até bem perto do local de onde julgava vir a voz do homem circense e lá permaneceu, ansiosa por descobrir o que viria a seguir.

– Aiaaaaaaaaaa... meus braços... – disse a pequena Azmaria, que havia passado a madrugada inteira na Reserva Florestal brincando de fazer esculturas de barro, buscando a perfeição, por isso agora estava um pouco cansada e os bracinhos doloridos. Mesmo assim o sol convidativo daquele dia a fez estendê-los bem em direção ao sol e espreguiçar-se bocejando ruidosamente.
Olhou no seu espelho de mão para verificar a aparência ao chegar na praça: até que os cabelos estavam arrumados e não havia olheiras nos olhos, mas suas pernas ficaram meio bambas ao ver que tinha muita gente ali.

– Was...?*
Parecia o início de algum tipo de... evento... Seria bom para ela tentar se habituar com multidões e essa vontade aumentou ainda mais quando viu que havia um homem vestido com roupas todas coloridas. Sabia o que era um palhaço em si, mas sua ingenuidade fez com que seus olhos brilhassem ao ver um pela primeira vez.
– Oh... então são assim os palhaços... – boquiaberta o viu dar uma cambalhota no ar e parar em cima do banco a cumprimentar as pessoas e logo foi para perto ver o que mais ele faria.
Não era nada de extraordinário... mas era algo novo, e tudo o que era novo lhe interessava.

Olhou ao redor procurando outras crianças por perto... seria mais fácil socializar com uma criança humana do que com um adulto, afinal, o risco de espirrar para todo lado seria bem menor, uma vez que crianças humanas não têm maldade no coração ou pecados manchando o espírito...
Havia uma outra menininha, mas... seus olhos estavam vendados? Que estranho... se ela era cega, por que estava sozinha? Estaria perdida? Az não pensou mais e correu para lá. Passou anos demais sozinha no bosque para deixar que uma outra menina sofresse a mesma solidão do isolamento que ela.

Citação :

Fen diz:
– O circo! – Exclamou, com um pequeno e inocente sorriso em seus miúdos lábios de criança.

– Não, mas é um palhaço só e acabou de fazer uma cambalhota no ar, não vi...? – parou a frase que diria: o “não viu?”, que poderia ofender a menina e já mudou de assunto. – Meu nome é Azmaria, e o seu? – pegou na mão da menina cega. – Vem comigo que eu vou te dizendo o que ele vai fazendo.


_{[off]* Was? = "O quê?" em alemão}



Ah, finalmente Psycho tinha toda a atenção que pretendia... toda a atenção que merecia. Ainda em cima do banco, tirou uma corda da roupa colorida e saltou com acrobacias pelo chão até duas árvores onde a amarrou. Sua atenção se voltou para uma mulher de tapa-olhos que parecia ignorá-lo em contraste aos olhos que olhavam, desconfiados, mas olhavam. Psycho adorava desafios e logo iria até ela...
– E com vocês, a prova máxima de equilíbrio! Corda bamba com facas!!! – ele sorriu para uma menininha de cabelos roxos que olhara um espelhinho de mão e foi na direção de uma outra criança. Psycho correu até uma das árvores, saltou e usou seu tronco para ganhar impulso e subir à corda que nela estava amarrada, equilibrando-se.

– E você, pessoa incrédula e inocente me pergunta: “mas palhaço... qualquer um faz isso!” – imitou voz de mulher nessa parte – E eu vos digo, meus queridos: – mudou o tom de voz para mais grave e com mais suspense – Não tentem isso em casa.
Equilibrado sobre a corda, tirou uma faca do bolso e jogou-a para cima. Ela subiu... subiu... desceu... e a ponta da lâmina parou bem em sai língua sem feri-la. Enquanto ele a equilibrava, tirou várias outras e ficou jogando-as para o alto uma a uma, passando de uma mão à outra e jogando-as para cima enquanto andava a corda de um lado a outro. ESSA era a sua vida: o circo e o perigo unidos, entrelaçados um com o outro como a ordem e o caos, como uma grande e imensa macarronada de tempero vermelho.
Ao passar de uma árvore a outra, segurou todas as facas na mão e jogou-as no bolso de volta. Desceu ao chão e pegou a faca que estava na língua, colocando essa sob a manga da roupa.
– Vois-làs, mes amis!*² – Inclinou-se em agradecimento e aproveitou para pegar uma maçã no chão, caído de uma macieira próxima. Sua faca na manga já estava preparada, mas ainda precisava de uma voluntária para o “Grand Finale”... e alguém bem mau-humorado, de preferência.

Um trailer chegou na praça e de lá saiu um homem, além disso mais gente estava chegando... “Que ótimo! Essa cidade é bem agitada...” – pensou. – “Começo a gostar daqui tanto quanto gosto de ornitorrincos e gritos, não necessariamente nessa ordem”.
Correu, saltou e girou até a garota de tapa olhos que falava com outras duas.

Citação :

Nielsine diz:
- Heeeej! Com licença, por acaso vocês não saberiam me dizer o que esta para acontecer aqui?

Psycho toca em seu braço:
– Coooom licença, mademoiselle... a srta é a grande felizarda que fará parte do Grand Finale deste nobre pierrot sem calç... digo... sem causa. E você não decepcionaria o público que está chegando para os festejos, decepcionaria? – faz carinha de nenéin pedindo papinha, com olhinhos graúdos a brilhar. – Por favooooooooooooooooooooor...
Deu uma olhada de relance nas duas outras mulheres. Que mistérios seus corações adolescentes poderiam esconder?


_{[off]*² Vois-làs, mes amis! = "Aí está, meus amigos!", francês.}

Spoiler:

Citação :

– Não, mas é um palhaço só e acabou de fazer uma cambalhota no ar, não vi...? – parou a frase que diria: o “não viu?”, que poderia ofender a menina e já mudou de assunto. – Meu nome é Azmaria, e o seu? – pegou na mão da menina cega. – Vem comigo que eu vou te dizendo o que ele vai fazendo.

Uma menina ainda criança, deduziu Fen pelo tom de voz da mesma. O toque em sua mão a surpreendeu por um instante, até perceber que estava acontecendo o que desejara. Alguém tentava se aproximar dela. Impossível saber suas reais intenções, mas Fen veria até onde poderia chegar com aquilo.

- Fen. Meu nome é Fen. Nihao* - Respondeu, imóvel - Então... Não é um circo? - Uma expressão de desapontamento se formou no rosto da pequena - Eu gostaria tanto de poder me divertir aqui. Você faria isso por mim? - Perguntou, referindo-se ao convite de Azmaria.

Uma amizade em um lugar completamente desconhecido, talvez... Era cedo para Fen dizer, mas era o que a jovem sibila mais queria no momento.

*[off: Chinês: Nihao = "Oi, tudo bem?"]

Depois de uma longa viagem de avião, finalmente Hans chega à Brigtsburg. Seu destino é o Hotel Delavieur, onde ficará um tempo enquanto trabalha para o Hospital de Brigtsburg. Logo tomou um táxi e entrou com pouca bagagem e o seu estranho baú. O taxista começou a conversar e Hans não dava a mínima importância para aquilo. O taxista disse que a cidade terá uma festa e iria levar Hans até lá para mostrar a festa do aniversário da cidade. O taxista estacionou do lado de um grande trailer e chamou Hans para ir até lá e foi sozinho. Hans por sua vez apenas abriu a porta e colocou as pernas para fora olhando para o local.

- O mundo é tão cinza e sem brilho... mais cedo ou mais tarde, todos notarão isso. Pensou Hans olhando para todas aquelas pessoas felizes e seguindo as suas vidas "normais" e sem problemas.

Spoiler:

Citação :

Psycho toca em seu braço:
– Coooom licença, mademoiselle... a srta é a grande felizarda que fará parte do Grand Finale deste nobre pierrot sem calç... digo... sem causa. E você não decepcionaria o público que está chegando para os festejos, decepcionaria? – faz carinha de nenéin pedindo papinha, com olhinhos graúdos a brilhar. – Por favooooooooooooooooooooor...
Deu uma olhada de relance nas duas outras mulheres. Que mistérios seus corações adolescentes poderiam esconder?

Esperava resposta das duas garotas quando sente aolgo a tocar em seu braço, logo arrepiando-se toda e virando-se bruscamente já na defensiva, reconhecendo então o palhaço de antes. Era tarde demais para tentar se acalmar, a personalidade explosiva de Nell já vinha a tona.

- Ao que parece decepcionaria sim "sr.palhaço". E também, vejo que tem pessoas nesta praça muito mais interessadas no seu showsinho do que eu, então vá enterte-las enquanto me deixa em paz. Passar bem u.ú - E saiu marchando do local, resmundo. Sua irritação não duraria muito tempo é verade, bastaria algo algo lhe chamar atenção para que voltasse a sorrir, mas até lá...



De onde estava recostado, Zeki observou a cena ao seu redor. Duas garotinhas conhessendo-se o palhaço a convidar uma garota para participar de seu espetáculo e esta recusar irritadamente, coisa da qual não pode deixar de rir, além da chegada de outras pessoas. Entretanto dentre elas uma em especial lhe chamou a atenção.

Uma jóvem garota de logos cabelos prateados recostada na parede de um edifício, estava sózinha. O vampiro não pode deixar de dar o seu costumeiro meio sorriso que delatava completamente suas inteções. Seguiu até ela com as mãos enfiadas nos bolsos da calsa e com uma expreção dissimuladamente inocente, como quem só quer uma compania. Após escorar-se na parede ao lado desta, esperou algum tempo até que finalmente falou:

- O que leva uma moça tão bela a isolar-se numa praça? És muito curiosa sabia? - Não olhou para o lado nem por um instante, entretanto o sorriso de canto continuava em seus lábios.

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[Off: Não levem a mal a ação da Nell, ela é explode por qualquer coisinha mesmo xDD Só interpretando x_x]

Como era aniversário da cidade, com certeza, em breve, políticos de todos os níveis estariam por lá. Seria tentador. Lambeu os lábios lascivamente enquanto caminhava, bem vestida, com seus longos e cacheados cabelos púrpura esvoaçando ao andar. O perfume floral exalava pelo corpo e os lábios com batom carmim reluziam. Andava elegantemente em cima de saltos bem altos.

Shera olhava com interesse pela multidão, avistando pessoas realmente belas e outras bastante interessantes.

Sua atenção voltou ao suposto palhaço e suas acrobacias. Aproximou-se dele e aplaudiu, sorrindo. - Muito bem, senhor... hmm... como se chama? Será que conseguiria fazer números mais... ousados? -olhou torto para ele, ainda sorrindo elegantemente.

Iria esperar até alguns de seus "tipos de homens" favoritos aparecer por lá e, possivelmente, a livrar de seu tédio.

Reparou na criança que se aproximara também, mas curiosamente, ela tinha uma venda nos olhos. Ela era...cega? Pouco depois apareceu outra rapariga, que começou a falar com ela.
Logo sua atenção foi desviada para o número do palhaço. Quando viu a faca tocar a lingua dele, o vermelho de seus olhos rapidamente ficou mais vivo. Mas felizmente, não se cortara. Ainda bem, só gostava de morder pessoas do sexo feminino.
Após o número terminar, aplaudiu-o. Ele tinha jeito, sem dúvida. Mas queria ver mais. Foi então que...

Citação :

- Muito bem, senhor... hmm... como se chama? Será que conseguiria fazer números mais... ousados? -olhou torto para ele, ainda sorrindo elegantemente.

Analisou a sua aparência. Longos cabelos roxos perfeitos, lábios vermelhos chamando a atenção, a mesma coisa para as suas curvas e roupa...
- A donzela esbelta também gosta deste tipo de entretenimento? - Falou colocando novamente as mãos nos bolsos e sorrindo para ela.


Estava com os olhos fechados, ouvindo os sons das pessoas que começavam a juntar-se ali. Ela sabia o que iria acontecer em seguida, era só esperar para que acontecesse. E foi então que aconteceu como previsto.

Citação :

- O que leva uma moça tão bela a isolar-se numa praça? És muito curiosa sabia?

Abriu os olhos calmamente, olhando em frente e falando com sua voz baixa e sensível. - Tenho os meus motivos... - Ajeitou a sua capa com uma mão.
- Curiosa?... Isso é o que você deve dizer a todas as outras mulheres, não é verdade?... - Continuava com uma expressão calma e séria, olhando em frente. Como sabia isso? Fácil. Tinha previsto que depois de ver que ela não lhe daria nada que ele queria, ele iria ter com outra mulher, e assim sendo, por aquela praça.

Observava todos com empolgação e curiosidade. Adorava quando esse tipo de evento acontecia, havia muita gente para conhecer e, quem sabe, ele conhecia alguém para fazer um convite para um jantar, ou algo do gênero? Com a leve brisa batendo em seus cabelos prateados, olhou para o céu, com um sorriso maroto brotando em seus lábios.
-Os dias ficam mais belos quando se há tantas lindas mulheres por aqui. - suspirou e fechou seus olhos. - Me parece que aquele palhacinho está fazendo sucesso. - levou uma das mãos ao rosto. - Como esses festivais são chatos no começo.
Rein voltou a observar os seres que estavam ao seu redor. Olhava principalmente as mulheres, eram elas que o interessavam bastante, decidiu que só tomaria alguma iniciativa quando a tal festa estivesse mais animada.
-Que tédio... - resmungou por fim.

Caminhava pelos arredores da praça perdido em suas lembranças da noite que se passou. Havia mais uma vez perdido o controle e acabou matando a linda garota de olhos verdes, que estava lhe fazendo companhia há alguns meses. Mesmo que estivesse com seu guarda-chuva preto, aquele sol estava o deixando incomodado. Percebeu que havia uma certa quantidade de pessoas reunidas em torno de um ser muito colorido. Resolveu se aproximar e ver o que era. Chegando mais perto, fechou seu guarda-chuva, por mais que isso o fizesse sofrer com o sol, e analizou o palhaço de cima a baixo.
- Que sujeito estranho, o que você faz para chamar tanta atenção assim?
- sorriu para todos que estavam ali e acenou. - Ciao!

---x---
Ciao=Olá, em italiano :3

Olhou a garota de olhos amarelos de cima a baixo e deu um grande sorriso.

- É o aniversário de criação da cidade. 502 anos - Piscando um pouco por causa do sol, tentou focalizar a garota - Então por isso...

Foi interrompida por um palhaço. Deu uma sonora gargalhada e cutucou Emily para que ela olhasse o artista à sua frente.



- Não seja tão gracista - Ela praguejou baixinho por causa do sol e voltou a olhar o homem de cara colorida - Existem mais perigos aqui do que você próprio, ou do que você possa imaginar. E você, Johana, não me cutuque.



- Iiiiiiiiiiiih, senhorita mal-humor - Riu novamente, mas ficou séria de repente - Você tem as ordens explícitas de calar a boca quando precisar.



- E você tem ordens explícitas de não me encher o saco em tempo integral. Então estamos quites.

Continuou emburrada enquanto Johana se apoiava nos braços e recebia um pouco do sol no rosto.

Citação :

Fen diz:
- Fen. Meu nome é Fen. Nihao* - Respondeu, imóvel - Então... Não é um circo? - Uma expressão de desapontamento se formou no rosto da pequena - Eu gostaria tanto de poder me divertir aqui. Você faria isso por mim? - Perguntou, referindo-se ao convite de Azmaria.

– Niha...? – sem entender que tipo de saudação era aquela. – Não é um circo inteiro, mas ele está se equilibrando na corda bamba e fazendo malabarismo com facas... que legal! – apertou animada a mão de Fen, antes de ouvir a segunda frase dela e ficar séria e responder:
– Que história é essa de EU me divertir por você? Vamos fazer isso nós duas, oras... – aplaude o palhaço Psycho, que tem o show aparentemente terminado ao ter o convite negado pela moça caolha que seria a sua voluntária.

Az sempre brincou sozinha com os seus bonecos de pedra e terra. Para variar, seria bom dessa vez fazer alguém feliz antes de voltar para a Reserva Florestal e à sua solidão de sempre:
– Já sei! Me diz do que você gosta de brincar e nós brincamos, Fen. Só tem adultos aqui além de nós e tá chegando cada vez mais gente, então eu vou cuidar de você. Certo?

Citação :

Emily diz:
- Não seja tão gracista - Ela praguejou baixinho por causa do sol e voltou a olhar o homem de cara colorida - Existem mais perigos aqui do que você próprio, ou do que você possa imaginar.

- Agradeço o alerta, mademoiselle... mas minha imaginação é um tanto exagerada, por isso não espero que sejam maiores que ela. Mas quando souber de algum graaaande assim, não hesite em me chamar. - e sorriu sem fazer a mínima ideia do que estavam falando.

Logo depois recebeu a resposta de sua "voluntária":

Citação :

Nielsine diz:
- Ao que parece decepcionaria sim "sr.palhaço". E também, vejo que tem pessoas nesta praça muito mais interessadas no seu showsinho do que eu, então vá enterte-las enquanto me deixa em paz. Passar bem u.ú

Psycho emite um sorriso ao receber na cara o mau-humor da jovem. Seu sangue ferveu... ferveu muito com a resposta dura... mas pode ver no único olho aparente da mulher o quanto a vivacidade interior era grande e sua determinação ignorava tudo ali. Era essa virtude que ele sempre busca numa pessoa... essa vontade de ferro, essa fibra humana que movimenta aquele coração que com a fúria com certeza acelerou para ele... batendo, chamando-o...
Mas o pierrot decidiu esperar uma outra ocasião e guardou bem o rosto dela na memória. Tudo isso num segundo em sua mente, antes de seus pensamentos voltarem ao caos de sempre e ele responder sem titubear:

– Para a srta. “delicada”, o nome é Sr. Psycho – e disse a palavra “delicada” com um suave veneno sarcástico nos lábios. – Com certeza deixarei você em paz... com certeza... – e foi se afastando ao cumprimentar como um legítimo pierrot as duas jovens no banco. – Com a sua licença...

Os aplausos vieram, embora não tivesse conseguido a sua voluntária, até que veio também o momento perfeito para fazer aflorar o seu comportamento mais “normal.”

Citação :

Sherazade diz:
Muito bem, senhor... hmm... como se chama? Será que conseguiria fazer números mais... ousados? -olhou torto para ele, ainda sorrindo elegantemente.

– O nome é Psycho Clown, mademoiselle...? – reticências para que ela lhe dissesse também o seu nome. A moça era bonita e tinha o olhar de um espartano viril... mas ora... uma beleza decerto peculiar. – Bom... acho que acabei de perder o meu número de arremesso de faca na volunt... na maçã que estaria na boca da voluntária – morde a maçã que estava em sua mão e sorri para a moça à sua frente, quando vê um homem tipicamente galanteador a se aproximar dos dois e se dirigir somente a ela.

Citação :

Gilbert diz:
- A donzela esbelta também gosta deste tipo de entretenimento? - Falou colocando novamente as mãos nos bolsos e sorrindo para ela.

– Gostamos, sr. galã – disse com um sorriso provocativo por ele ter chegado assim de repente. – Espero que um de vocês tenha uma proposta desse entretenimento mais “ousado”. Aceito-o sem problemas, afinal, é sempre bom ter habilidades múltiplas... mas vou logo dizendo que sou um péssimo go go boy e coisas parecidas...

Deu uma outra mordida na maçã e viu que mais alguém se aproximava. “Que ótimo, já somos um grande clubinho feliz”, pensou, mas só depois de tentar imaginar quantos coelhos precisariam ser mortos até que o cajado usado se quebrasse... ah, esses ditados esquisitos...

Citação :

Alec:
- Que sujeito estranho, o que você faz para chamar tanta atenção assim?
- sorriu para todos que estavam ali e acenou. - Ciao!

– Hahahahaha! – gargalhou ao constatar que não havia uma pessoa feia naquela cidade exceto, talvez, o sujeito que saíra do trailer. – Salut*, para você também – agora sim havia muita gente no lugar. Esse era o momento perfeito para se estabelecer de vez na cidade e conhecer seus moradores. – Sou apenas um pierrot viajante em busca de diversão. E já que você me parece ser um bom anfitrião, me diga: o que a vossa cidade tem a oferecer?

Por que todos naquela cidade eram lindos, bem vestidos e galanteadores? Onde estavam os velhos enrugados, os mendigos jogados e os batedores de carteira se esgueirando num evento público daqueles? Muito estranho...


_{[off]*Salut = "Olá", francês}

Spoiler:

James chegara á ampla praça exibindo um meio sorriso,estava um dia radioso.Enterrou as mãos no bolsos e caminhou pela praça adornada,tinha ficado bastante bem...muito agradável.Viu que quem lá se encontrava tinha a atenção voltada para alguém,acercou-se vendo um palhaço."Clowns around here,it's unsual.*"A multidão tinha entre si também muitas raparigas,fez um sorriso maroto e continuou a sua marcha seguindo até uma rapariga de cabelos esbranquiçados e olhos avermelhados(?).

- Hello my lady!* - pegou na mão da mesma e deu um leve beijo na mesma lançando-lhe depois um olhar tentador. - Como vai?




A loira chegou á praça aterefada,Stephanie estava logo pela manhã com os sues melo-dramas,ora se arrependia de dar trela a um rapaz giro na rua ou ficava deprimida porque o namorado a enganava,Maya suspirou longamente ouvindo a outra falar entre soluços soltando alguns "Ham ham" e "Sim" impacientes.
Reparou na agitação que estava na rua todo por causa de um palhaço,hunf,desde pequena que não gostava do circo e sobretudo de palhaços,era algo que a irritava.

- Oui,Steph.Je compris!* - novo suspiro e cerrou o punho com força para se controlar - Oui,oui! - sentou-se num banco por ali perto da multidão cruzando as pernas abando frenéticamente o pé.Estendeu a mão em frente do rosto analisando as unhas,a manicura tinha feito um bom trabalho.Só esperava que ela acabasse rápido e que aquele dia fica-se mais interessante.



Caminhou a passo compassado chegando perto da multidão que lentamente se formava,notando no palhaço."O circo,que bom!Há quanto tempo eu já não via o circo."Bateu palmas animada ao ver os truques que o artista mostrava,como ela adorava aqueles artistas circenses,eles eram realmente uma dádiva para a sociedade.Por momentos a sua expressão ficou um pouco mais apagada,era como se a sua mente tivesse abandonado o seu corpo.Relembrava aquela pessoa especial,na sua mente vagueava o sorriso dele sempre que via o circo e o seu riso infantil,subitamente Nana voltou ao presente abanando a cabeça rapidamente para afastar aquele pensamento.
Ali perto notou numa jovem rapariga de cabelos prata-arroxeados(?) com ar amuado,aquilo não podia ser.Chegou-se perto dela e fez-lhe um sorriso calmo e delicado.Colocou o braço esquerdo paralelo á barriga e levantou a palma da mão esquerda também paralela á outra."Olá".

*Palhaços por aqui,não é usual.
*Olá minha senhora.
*Sim Steph.Eu compreendo.
*Sim sim.

"Como uma criatura consegue manifestar um sorriso num inferno como este?"

A luz do sol era (metaforicamente, mas não menos irritante) como aço derretido sobre a pele de Izual. Mais um motivo para ele odiar aquele lugar. Como se já não bastasse a presença de humanos e outras criaturas (curiosamente menos insignificantes) no mesmo recinto... As coisas não funcionavam assim na sua época, pelo menos não em sua terra.
O desprezo o fez esquecer temporariamente do porque de sua presença no local. Mas logo aguçou seus sentidos na tentativa de encontrar a "fêmea"* que segundo seus parcos contatos, estava rondando a área...
Porem sua tentativa foi em vão.

*Preciso evitar chamar atenção. E eu estou chamando bastante ficando atras dessa arvore a esmo...*

O Dragão se aproxima da apresentação timidamente...

Izual ainda não se acostumou com a presente realidade. Dês de quando foi libertado, tenta manter contato apenas com integrantes de sua raça. Depois de confiramar a validade e autenticidade das informações que recebeu sobre "o artefato", o príncipe teve de se "arrastar" ate essas terras. Agora precisa de informações sobre a região e seus "regentes" para continuar sua busca...

*Dragoa

Noelle observava tudo de muito longe e mal podia ouvir o que tanto aquele grupo de pessoas dizia. O que conversavam talvez não lhe importasse tanto. Mas suas expressões, suas reais intenções, isso sim a interessava. Não se aproximaria agora, por nada do mundo.
Afinal, além de conseguir pescar pontos importantes de cada um daqueles peculiares seres (pois tinha certeza que ao menos um dentre eles não era humano), também evitava meter-se em algum tipo de confusão, que poderia complicar sua relação com seus novos senhores.
A paciência era sua aliada, e naquele momento nenhum olhar torto de soslaio escapava aos olhos sagazes da basilisco.




Fen alegrou-se quando sua mais nova companhia lhe fez o favor de narrar os truques do palhaço, e bateu palmas quando Azmaria também o fez.

Citação :

– Que história é essa de EU me divertir por você? Vamos fazer isso nós duas, oras... – aplaude o palhaço Psycho, que tem o show aparentemente terminado ao ter o convite negado pela moça caolha que seria a sua voluntária.

Fen soltou um risinho e tapou levemente a boca com uma das mãos.

- Você me entendeu errado, Asmalia. - Disse, não conseguindo evitar enrolar a língua ao tentar pronunciar o nome da garota. Virando-se, ficou de frente para ela - Vamos nos divertir juntas, sim. - E concordou balançando a cabeça.

Fen percebeu que muita gente estava se aglomerando. Aquilo só seria bom se não tivesse conhecido ninguém. Mas como tinha Azmaria ao seu lado, não havia com o quê se preocupar naquele instante.

Citação :

– Já sei! Me diz do que você gosta de brincar e nós brincamos, Fen. Só tem adultos aqui além de nós e tá chegando cada vez mais gente, então eu vou cuidar de você. Certo?

A proposta de Azmaria caiu como um baque na mente da garota. Brincar? Fen não se lembrava de algum dia ter brincado. A menina se divertia com coisas simples, como ouvir alguma estação de rádio, tocar objetos e sentir suas diferentes texturas. Coisas que para qualquer outra criança seria um tédio, para Fen era sua única distração.
Ela pensou durante alguns instantes e confiou a Azmaria o direito de escolher a brincadeira. Seria melhor assim, pois qualquer coisa que dissesse talvez fizesse com que a garota a achasse estranha, o que não seria nada bom.
Ao ouvir a segunda frase, Fen esboçou um singelo sorriso.

- Xie xie*! Obrigada. Mas, pode escolher do quê quer brincar, Asmalia. Eu aprendo rápido. - E mais uma vez sorriu para a garota, sentindo-se segura de estar ao lado dela.

Esperava que a brincadeira proposta valesse à pena. Mas achava que valeria mesmo.
Na verdade, achava muitas coisas naquele momento. Que a amizade dela com Azmaria lhe renderia bons frutos era uma delas. Precisava apenas de tempo para comprovar isso.


*[off: Chinês: Xie xie = Obrigado]

Citação :

- O mundo é tão cinza e sem brilho... mais cedo ou mais tarde, todos notarão isso. Pensou Hans olhando para todas aquelas pessoas felizes e seguindo as suas vidas "normais" e sem problemas.

Ele estava com preguiça de se levantar após ter caído, então, olhava para o lado e via um par de pernas paradas... elas iam o atropelar se começassem a andar e ele não saísse dali, mas, ele se preocupava mais em bocejar. Por fim, quando achou que aspernas iam começar sua marcha para o atropelar, o preguiçoso cientista puxou sua bengala de ferro e a fincou no chão, usou-a como apoio para se levantar,ficando de pé parado a frente do dono(a) do par de pernas que estavam “mortas”.
Estava virado de lado para o individuo enquanto ainda limpava os pedaços de grama úmida com alguns tapas em suas roupas, olhou para o lado para ver se a pessoa ainda estava vindo em sua direção,afinal, hoje em dia as pessoas andam muito estressadas, poderia ser um valentão qualquer,mas , estranhamente, não era. Viu um homem, pálido, vestido com algumas roupas não usuais, pelo menos não praquela época do ano. Estendeu a bengala de metal na direção dele , analisou bem sua fisionomia e a bagagem que carregava então depois de pensar um pouco falou:

“você é uma estátua, um traficante, um emo, um gótico ou apenas um retardado?”

Levantava uma sobrancelha de indagação enquanto olhava para figura em sua frente, cambaleando um pouco por ainda estar sobre o efeito de uma má combinação de remédios e bebidas, apertava os olhos tentando manter um olhar sério para o rosto do homem, mas o sol em sua face também não ajudava. Sua boca se contorcia em seu rosto, uma parte pelo gosto azedo de bebida e da fumaça de cigarros que ainda estava em sua língua e em outra por resmungos que praguejava para que ele lhe respondesse logo para ele poder sair daquela pose de “charlatão inquisitor”.

“Você é mudo criatura? e_e”

Spoiler:

Olhava com certa curiosidade para os números do palhaço quando um rapaz de cabelos pretos se aproximou.

Gilbert escreveu:

- A donzela esbelta também gosta deste tipo de entretenimento? - Falou colocando novamente as mãos nos bolsos e sorrindo para ela.

- Sim. - pendeu a cabeça, sorrindo elegantemente. - E o senhor...? Se me permite saber seu nome. -olhava para ele curiosa. - E, se me permite um elogio... é muito bonito, sabia?

Voltou a olhar para o palhaço, que agora se apresentava.

Psycho Clown escreveu:

– O nome é Psycho Clown, mademoiselle...? – reticências para que ela lhe dissesse também o seu nome. A moça era bonita e tinha o olhar de um espartano viril... mas ora... uma beleza decerto peculiar. – Bom... acho que acabei de perder o meu número de arremesso de faca na volunt... na maçã que estaria na boca da voluntária – morde a maçã que estava em sua mão e sorri para a moça à sua frente, quando vê um homem tipicamente galanteador a se aproximar dos dois e se dirigir somente a ela.

- Sherazade Al-Rahman mas podem me chamar de Shera. -apresentou-se educadamente. Sacudiu os cabelos, jogando-os para trás dos ombros e mantinha a postura ereta e elegante enquanto sustentava um olhar firme e sedutor.

Referia-se também ao rapaz que tinha acabado de conhecer e que estava ao seu lado e olhou para os dois e depois, novamente para Psycho.

Psycho Clown escreveu:

– Gostamos, sr. galã – disse com um sorriso provocativo por ele ter chegado assim de repente. – Espero que um de vocês tenha uma proposta desse entretenimento mais “ousado”. Aceito-o sem problemas, afinal, é sempre bom ter habilidades múltiplas... mas vou logo dizendo que sou um péssimo go go boy e coisas parecidas...

- Uma proposta...? -olhou pensativa. - Você não sabe domar nenhuma fera? Algum dragão ou outro animal assim? -olhava para ele com um sorriso torto. - Ou quem sabe algum número que use essas... suas belas facas...? -apontou para as facas e olhou novamente para o rapaz ao seu lado. - Você tem alguma preferência sobre algum truque...?

Akemi estava saltitando pela cidade, cantarolando uma musica e arrastando seu cachorrinho de pelúcia pela orelha. Chegando a praça, achou o que queria, movimento. Foi correndo para o local e viu o motivo da concentração de pessoas.
- Wah! Sugoi! É um palhaço, Shao-chi*! – Exclamou com uma voz animada para a pelúcia. Sentou-se no chão para ver o espetáculo.
Quando o palhaço foi falar com uma moça de cabelos azuis (?), a pequena olhou em volta procurando outras crianças. Encontrou duas meninas conversando e foi correndo até elas.
-Konnichi wa*²! Sou Akemi e esse é Shaoran*³. – Disse sorrindo e mostrando o cachorrinho – Podemos brincar com vocês?

*Shao-chi é o “apelido” do cachorrinho *³ e o nome dele é Shaoran
*² Konnichi wa = Boa Tarde em Japonês.

Enquanto olhava a multidão, a atenção de Hans é tomada por um ser um tanto "estranho".

Citação :

“você é uma estátua, um traficante, um emo, um gótico ou apenas um retardado?”
“Você é mudo criatura? e_e”

Hans, sem ao menos olhar para a pessoa que lhe dirigia a palavra, aponta o dedo para o seu nome escrito no jaleco. "Doktor Hans". Logo, ele retira um livro grande de sua bagagem e começa a lê-lo, ignorando a tal pessoa estranha.

Spoiler: